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Estado de Minas

Prestes a ser 'alugada', Cidade Administrativa precisa de reparos constantes

Sede do governo, que j� pode ser negociada com investidores, passa por manuten��es constantes e � motivo de queixa de servidores. At� o governador j� criticou a 'despesa enorme' dos pr�dios


postado em 25/07/2017 06:00 / atualizado em 25/07/2017 09:26

Segundo o governo de Minas, nos últimos três anos, foram gastos R$ 339 milhões para manter o complexo de prédios funcionando(foto: Gadyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Segundo o governo de Minas, nos �ltimos tr�s anos, foram gastos R$ 339 milh�es para manter o complexo de pr�dios funcionando (foto: Gadyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Pronta para ser negociada em cotas com investidores, a Cidade Administrativa custa alguns milh�es de reais aos cofres p�blicos para funcionar e vive passando por reparos e obras de manuten��o.

As queixas dos servidores que l� trabalham s�o v�rias e v�o desde catracas que n�o funcionam e problemas em cancelas de estacionamento a interdi��o em banheiros por causa de vazamentos ou danos nas paredes e teto.

Os n�meros informados pelo governo de Minas mostram que, s� nos �ltimos tr�s anos, foram gastos R$ 339.682.272,45 para manter o complexo funcionando.

Segundo a Secretaria de Planejamento e Gest�o, al�m de manuten��o preventiva e corretiva, esses n�meros incluem servi�os como jardinagem, tecnologia da informa��o, telefonia e vigil�ncia. O gasto total com a manuten��o em 2016 foi de R$ 98.820.567,91.

Ainda segundo a Seplag, em 2015 a Cidade Administrativa consumiu R$ 113.466.896,22 e, em 2014, R$ 127.394.808,32. Para informar o gasto desde a inaugura��o, nos primeiros tr�s anos, o Executivo disse que seria preciso procurar em cont�ineres para descobrir os valores.

De acordo com queixas de funcion�rios, alguns problemas s�o recorrentes. Em outubro de 2015, uma ventania fez despencar um teto do pr�dio Minas, na Cidade Administrativa e, at� ent�o, o forro n�o foi devidamente reparado.

As catracas pelas quais os funcion�rios precisam passar tamb�m est�o entre os problemas relatados e os banheiros precisam de recorrente interdi��o.

Os servidores tamb�m relatam que h� constantes reparos nos encanamentos da rede instalada nos jardins. Al�m destes problemas, h� queixas de micro-ondas estragados e problemas em m�quinas de caf� e lanches.

Em mar�o deste ano, o governador Fernando Pimentel (PT) chegou a criticar a Cidade Administrativa pela “despesa enorme” que o im�vel representa.

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gest�o reconhece os problemas e informa que, desde o in�cio do governo Pimentel, a administra��o vem realizando “constantes reparos e manuten��es” para oferecer um ambiente estruturado aos servidores.

“A atual gest�o vem, inclusive, corrigindo falhas, em sua maioria, de acabamento e de manuten��es emergenciais, provenientes da constru��o da Cidade Administrativa, visando a valoriza��o dos pr�dios”, informa.

O governo de Minas diz que a atual administra��o j� realizou obras do sistema de drenagem superficial do entorno dos pr�dios. Sobre o teto que caiu, informa que o reparo n�o foi feito por causa de impasses com a seguradora “que est�o em negocia��o e ser�o resolvidos o mais breve poss�vel”. Diz ainda que n�o h� risco para a seguran�a de servidores e visitantes.

De acordo com o governo, o contrato para manuten��o preventiva no sistema de ponto eletr�nico custa R$ 16.666,67 mensais. Os reparos corretivos s�o sob demanda.

J� a presta��o de manuten��o preventiva e corretiva dos sistemas predial civil, el�trico, hidr�ulico, eletromec�nico, ar-condicionado, opera��o e supervis�o de sistemas tem um valor mensal de R$ 581.884,45.

A Cidade Administrativa entrou em foco durante as dela��es da Opera��o Lava-Jato. Em dela��o premiada, o ex-presidente da OAS, L�o Pinheiro, afirmou que foram pagos 3% do valor do empreendimento em propina ao empres�rio Oswaldo Borges da Costa Filho, que presidiu a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).

Desafio A obra da Cidade Administrativa foi entregue em mar�o de 2010 pelo ent�o governador A�cio Neves (PSDB) a um custo de R$ 1,3 bilh�o, o dobro do valor inicialmente previsto.

O l�der da minoria, deputado Gustavo Valadares (PSDB), que era da base do governo A�cio, diz que os servidores que hoje se queixam de banheiros devem se lembrar que a antiga sede da Secretaria de Sa�de, por exemplo, ficava em um pr�dio escuro, sem estacionamento e com poucos elevadores que nem banheiro tinha em todos os andares.

“Desafio o governo do PT a conseguir provar que financeiramente, para o estado, era melhor manter centenas de pr�dios alugados em BH em vez de um lugar como hoje. Al�m da economia financeira tem mais agilidade no trabalho.

Agora, um pr�dio que atende hoje toda a capacidade administrativa do estado traz tamb�m gasto com manuten��o, isso est� calculado no custeio administrativo”, diz. Para o parlamentar, a atual administra��o n�o quer enxergar os benef�cios porque n�o foram eles que constru�ram a sede ou n�o entendem de gest�o.


 


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