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Estado de Minas

Lava-Jato altera cen�rio eleitoral, principalmente entre caciques dos partidos

Em pelo menos 14 das 27 unidades da Federa��o, a maior opera��o de combate � corrup��o da hist�ria do pa�s ter� forte influ�ncia em 2018


postado em 15/10/2017 06:00 / atualizado em 15/10/2017 07:44

Senador Eunício Oliveira queria ser candidato a governador do Ceará, mas tentará reeleição. E Renan fará oposição a Michel Temer para tentar se reeleger(foto: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO)
Senador Eun�cio Oliveira queria ser candidato a governador do Cear�, mas tentar� reelei��o. E Renan far� oposi��o a Michel Temer para tentar se reeleger (foto: GERALDO MAGELA/AG�NCIA SENADO)

Bras�lia
- Iniciada em mar�o de 2014, a Lava-Jato, maior opera��o de combate � corrup��o da hist�ria do Brasil, j� causa influ�ncia no cen�rio eleitoral de 2018 em pelo menos 14 dos 27 estados. O efeito mais comum tem sido a revis�o dos planos eleitorais de l�deres pol�ticos. Citados em dela��es, alvo de inqu�ritos ou a��es, nomes antes cotados para cargos majorit�rios no Executivo agora tra�am planos mais modestos nas disputas do ano que vem. O mandato garante a prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal. Os pol�ticos envolvidos na Lava-Jato negam qualquer irregularidade. A mudan�a de planos ocorre principalmente entre os atuais senadores que desejam renovar seus mandatos em outubro do pr�ximo ano. Um deles � o pr�prio presidente do Senado, Eun�cio Oliveira (PMDB-CE).

Eun�cio se movimenta para ser candidato � reelei��o em 2018 e n�o ao governo do seu estado, como queria at� ent�o. Em 2014, quando ainda tinha mais quatro anos de mandato, ele se candidatou a governador. Acabou em segundo lugar, derrotado pelo petista Camilo Santana. Agora, Eun�cio n�o s� quer disputar o Senado novamente, como negocia com Santana, seu antigo advers�rio e atual governador, para estar na mesma chapa que o grupo dele no pleito do pr�ximo ano.

No Amazonas, os dois senadores, Eduardo Braga (PMDB) e Vanessa Graziottin (PCdoB), tamb�m est�o revendo os planos para 2018. “O natural � o Senado”, disse o peemedebista, que inicialmente queria se candidatar a governador. Vanessa, por sua vez, disse a aliados que deve tentar uma vaga na C�mara dos Deputados – o mesmo plano dos senadores Gleisi Hoffmann (PR) e Humberto Costa (PE), ambos do PT. R� na Lava-Jato, a presidente nacional da legenda petista desejava inicialmente se eleger governadora do Paran�.

Gleisi buscará reeleição, após desistir de disputar governo do Paraná(foto: GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO)
Gleisi buscar� reelei��o, ap�s desistir de disputar governo do Paran� (foto: GERALDO MAGELA/AG�NCIA SENADO)

PRESID�NCIA
A opera��o tamb�m dificultou o projeto presidencial de alguns pol�ticos. O caso mais emblem�tico � o de A�cio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB. O tucano queria disputar o Pal�cio do Planalto em 2018, como em 2014. Ap�s ser alvo da dela��o da J&F, que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a afast�-lo do mandato e determinar recolhimento domiciliar noturno, A�cio deve disputar a reelei��o, mas seus aliados n�o descartam nem mesmo que ele tente uma cadeira de deputado federal por Minas Gerais.

As mudan�as de planos e cen�rios nos estados contribuem agora para a uni�o de antigos advers�rios. Al�m do Cear�, essa aproxima��o vem acontecendo em estados como Tocantins e Mato Grosso do Sul. No Tocantins, o governador, Marcelo Miranda (PMDB), negocia com o senador Ata�des Oliveira (PSDB), seu advers�rio pol�tico hist�rico no Estado. O acordo desenhado entre os dois prev� que Miranda dispute o Senado e o tucano, o governo do estado.

PRESOS A Lava-Jato tamb�m colocou em d�vida ou at� inviabilizou candidaturas, como a dos ex-ministros Henrique Eduardo Alves (RN) e Geddel Vieira Lima (BA), ambos do PMDB e presos preventivamente – por tempo indeterminado. Em Roraima, a Lava-Jato tornou incerta a candidatura da prefeita de Boa Vista, Teresa Surita (PMDB), ao governo do estado. Ela � ex-mulher do l�der do governo no Senado, Romero Juc� (PMDB-RR), que � investigado na opera��o.

Alvo de 12 inqu�ritos no Supremo, sendo oito na Lava-Jato, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), por exemplo, mudou de lado e foi para oposi��o ao governo Michel Temer. Em Alagoas, pesquisas internas mostram que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva lidera a corrida presidencial em 2018, quando Renan tentar� renovar o mandato. Todos os citados negam envolvimento em crimes.


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