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Estado de Minas

Sem Reforma da Previd�ncia, deputados n�o ter�o emendas no or�amento, diz Meirelles

Em evento realizado em Nova Lima, ministro da Fazenda ressaltou que em 10 anos 80% do or�amento ser� usado para custear as aposentadorias, inviabilizando gastos com sa�de, educa��o, seguran�a e emendas


postado em 08/02/2018 16:33 / atualizado em 08/02/2018 16:47

 

Henrique Meirelles esteve em Minas para palestra sobre 'crescimento e reformas'(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Henrique Meirelles esteve em Minas para palestra sobre 'crescimento e reformas' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Em mais uma defesa p�blica da aprova��o da Reforma da Previd�ncia, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles (PSD) fez um apelo para que os empres�rios mineiros procurem os deputados federais para pedir a aprova��o do texto. O projeto ser� inclu�do na pauta do Plen�rio da C�mara no pr�ximo dia 19, e a expectativa do governo � aprov�-lo at� dia 28.


No discurso feito ao empresariado durante encontro em Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, Meirelles ainda mandou um recado para os parlamentares: sem a altera��o nas regras da aposentadoria no Brasil, em dez anos n�o haver� recursos para as emendas apresentadas pelos pol�ticos no or�amento da Uni�o para suas bases eleitorais.

“A expectativa � que a reforma ser� aprovada, mas temos que trabalhar. E n�o s� o governo, mas todos. Se voc� conhece um parlamentar representante do seu estado, voc�s podem ajudar tamb�m. Ligue para o deputado que voc� conhece e diga 'vamos olhar seu voto na Previd�ncia'”, afirmou o ministro. “As vezes os deputados dizem que apoiam um projeto, mas os eleitores s�o contra. Eu sempre digo para eles olharem direito”, continuou.

Meirelles ressaltou ainda que o governo n�o trabalha com um “plano B” e que uma eventual derrota do projeto no Congresso Nacional vai implicar em falta de dinheiro para bancar as aposentadorias nos pr�ximos anos.

"Se a reforma n�o for aprovada, o que vai acontecer? Em 10 anos a despesa da previd�ncia que hoje � de 50%, vai passar para 80%, e n�o vai ter dinheiro para sa�de, seguran�a, educa��o, e tamb�m n�o vai ter para emenda parlamentar. Ent�o isto a� � um problema",disse.

Embora o Planalto j� tenha admitido algumas altera��es para garantir a aprova��o do texto, o ministro reafirmou que n�o h� hip�tese de altera��o na idade m�nima para a aposentadoria. Atualmente o trabalhador pode se aposentar com 35 anos de contribui��o (homens) ou 30 anos (mulheres), sem idade m�nima. Com a reforma, as trabalhadoras ter�o que completar pelo menos 62 anos e os empregados 65 anos, para ter direito a requerer o benef�cio.

Emendas


O or�amento da Uni�o para este ano prev� uma cota de R$ 14,8 milh�es para cada um dos 513 deputados e 81 senadores apresentarem emendas individuais. Se a reforma n�o for aprovada, segundo ele, em alguns anos n�o haver� recursos para as bases eleitorais dos parlamentares.

“A emenda est� na Constitui��o e � leg�tima, desde que seja bem aplicada, evidentemente. O uso do recurso p�blico � fundamental em qualquer situa��o para qualquer agente p�blico. Agora, eu acredito que todos est�o entendendo em que um momento n�o vai ter dinheiro para mais nada”, disse.


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