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Estado de Minas

Lava Jato reage e afirma que Gilmar 'desborda o equil�brio'

Gilmar diz que a corrup��o chegou � Lava Jato e cita, al�m do caso de Marcelo Miller, a do procurador Diogo Castor de Mattos, irm�o de advogado que pertence a escrit�rio que defende Jo�o Santana s�cio do escrit�rio citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado."


postado em 12/04/2018 16:48 / atualizado em 12/04/2018 18:45

Curitiba, 12 - A Lava Jato reagiu nesta quinta-feira, 12, �s acusa��es do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que no Plen�rio da Corte, na quarta-feira, 11, afirmou que "a corrup��o chegou ao Minist�rio P�blico Federal". Gilmar citou o ex-procurador Marcelo Miller, envolvido no caso JBS, e tamb�m Diogo Castor, que integra a for�a-tarefa da Lava Jato no Paran�.

Em nota, a Lava Jato do Minist�rio P�blico Federal se disse "surpreendida" e atribuiu a Gilmar "absoluta falta de seriedade".

"Lan�ou contra o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos not�cias antigas e falsas a respeito do comportamento deste na Opera��o Lava Jato", diz o texto.

"A fala do ministro Gilmar Mendes desbordou o equil�brio e responsabilidade exigidos pelo seu cargo", afirmam os procuradores da Lava Jato.

Eles alegam que o ministro faz "n�o s� acusa��es gen�ricas e sem provas contra a atua��o do Minist�rio P�blico Federal, mas especialmente imputa��es falsas contra o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos com base em not�cias antigas e em suposto 'ouvir dizer' de desconhecidos advogados, mentiras j� devidamente recha�adas em nota pela for�a-tarefa Lava Jato em Curitiba em 12 de maio de 2017".

A nota esclarece o caso do procurador Diogo Castor. "A for�a-tarefa Lava Jato do Minist�rio P�blico Federal em Curitiba informa que o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos n�o atuou e n�o atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empres�rio Jo�o Santana de Cerqueira Filho."

Jo�o Santana foi marqueteiro do PT. Ele e a mulher M�nica Moura foram presos na Opera��o Acaraj�, desdobramento da Lava Jato.

Os procuradores observam que o acordo de dela��o de Jo�o Santana "foi celebrado com a Procuradoria-Geral da Rep�blica em 8 de mar�o de 2017, antes do escrit�rio Delivar de Mattos e Castor Advogados (que tem como um dos s�cios Rodrigo Castor de Mattos, irm�o do procurador) assumir a defesa do empres�rio em 17 de abril de 2017".

O procurador atua na opera��o Lava Jato desde abril de 2014. O escrit�rio ingressou na representa��o de Santana em abril de 2017. "Acrescenta-se que Rodrigo Castor de Mattos, embora permane�a como s�cio do escrit�rio citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado."

A Lava Jato d� o troco e faz men��o a um pol�mico cap�tulo do ministro - sua proximidade com o empres�rio Jacob Barata Filho, o "Rei do �nibus", alvo da Lava Jato no Rio.

"Como se pode ver, o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos na for�a-tarefa Lava Jato n�o atuou na investiga��o de Jo�o Santana por decis�o pr�pria, indo al�m das exig�ncias �ticas e legais da magistratura, comportamento esse que o pr�prio ministro Gilmar Mendes n�o observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho."

"A for�a-tarefa Lava Jato do Minist�rio P�blico Federal no Paran� presta estes esclarecimentos � popula��o para n�o ficar indefesa diante do reiterado sentimento negativo do ministro Gilmar Mendes com o sucesso da Opera��o Lava Jato em desbaratar organiza��es criminosas que atuavam no poder p�blico federal e com as mudan�as positivas que o combate � corrup��o trazem para a Justi�a brasileira, bem como para mostrar sua indigna��o com o destemperado uso de falsas not�cias e supostas intrigas de advogados desconhecidos em rela��o ao procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos."

LEIA A �NTEGRA DA NOTA DA LAVA JATO

"A for�a-tarefa Lava Jato do Minist�rio P�blico Federal no Paran� (MPF/PR) foi surpreendida na data de ontem, 11 de abril de 2018, pela interven��o do ministro Gilmar Mendes na sess�o do plen�rio do Supremo Tribunal Federal, a qual, com absoluta falta de seriedade, lan�ou contra o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos not�cias antigas e falsas a respeito do comportamento deste na Opera��o Lava Jato.

A fala do ministro Gilmar Mendes desbordou o equil�brio e responsabilidade exigidos pelo seu cargo, fazendo n�o s� acusa��es gen�ricas e sem provas contra a atua��o do Minist�rio P�blico Federal, mas especialmente imputa��es falsas contra o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos com base em not�cias antigas e em suposto "ouvir dizer" de desconhecidos advogados, mentiras j� devidamente recha�adas em nota pela for�a-tarefa Lava Jato em Curitiba em 12 de maio de 2017 no seguinte sentido:

A for�a-tarefa Lava Jato do MPF em Curitiba informa que o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos n�o atuou e n�o atua em nenhum dos casos ou processos envolvendo o empres�rio Jo�o Santana de Cerqueira Filho. Al�m disso, o acordo de colabora��o foi celebrado por Santana com a Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) em 8 de mar�o de 2017, antes do escrit�rio Delivar de Mattos e Castor Advogados (que tem como um dos s�cios Rodrigo Castor de Mattos, irm�o do procurador) assumir a defesa do empres�rio em 17 de abril de 2017.

O procurador atua na opera��o Lava Jato desde abril de 2014, enquanto o escrit�rio ingressou na representa��o do r�u em abril de 2017. Por fim, acrescenta-se que Rodrigo Castor de Mattos, embora permane�a como s�cio do escrit�rio citado, deixou a defesa de Santana em maio do ano passado.

Como se pode ver, o procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos na for�a-tarefa Lava Jato n�o atuou na investiga��o de Jo�o Santana por decis�o pr�pria, indo al�m das exig�ncias �ticas e legais da magistratura, comportamento esse que o pr�prio ministro Gilmar Mendes n�o observou quanto ao seu impedimento em medidas judiciais relativas ao investigado Jacob Barata Filho.

A for�a-tarefa Lava Jato do MPF no Paran� presta estes esclarecimentos � popula��o para n�o ficar indefesa diante do reiterado sentimento negativo do ministro Gilmar Mendes com o sucesso da Opera��o Lava Jato em desbaratar organiza��es criminosas que atuavam no poder p�blico federal e com as mudan�as positivas que o combate � corrup��o trazem para a Justi�a brasileira, bem como para mostrar sua indigna��o com o destemperado uso de falsas not�cias e supostas intrigas de advogados desconhecidos em rela��o ao procurador da Rep�blica Diogo Castor de Mattos."


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