S�o Paulo - Pr�-candidatos ao governo de Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul e Pernambuco usaram a greve de caminhoneiros, na semana passada, como palanque para criticar a pol�tica de forma��o de pre�os de combust�veis adotada pelo governo federal e defender a parte que cabe aos Estados neste quinh�o: o ICMS. O imposto estadual � respons�vel por 14% do pre�o do diesel e 28% do da gasolina.
Entre os governadores, pr�-candidatos � reelei��o, os petistas Rui Costa (Bahia) e Fernando Pimentel (Minas) foram os mais incisivos, em contraste com a discri��o do pernambucano Paulo C�mara (PSB) e o ga�cho Ivo Sartori (MDB).
"Entendo que a pol�tica de pre�os (dos combust�veis) tem que ser revista pelo governo federal, ao inv�s de querer jogar o problema para os Estados brasileiros. Esta pol�tica de pre�os praticada pela Petrbras � irracional", completou Costa.
Principais nomes da oposi��o em Minas e na Bahia, Antonio Anastasia (PSDB) e Jos� Ronaldo (DEM) foram concisos nas redes sociais. O tucano mineiro defendeu nas redes sociais a pacifica��o e a "busca de solu��es", enquanto o baiano criticou a falta de di�logo do governo com os grevistas.
No Rio Grande do Sul, ao menos tr�s pr�-candidatos ao governo, Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT) e Luis Carlos Heize (PP), defenderam a redu��o da carga tribut�ria. Para o tucano, o governo gasta mal. O pedetista afirmou que o Brasil precisa diminuir "impostos e a burocracia" e Heize disse ser a favor da revis�o da pol�tica de pre�os dos combust�veis.
Em Pernambuco, as principais cr�ticas partiram do pr�-candidato Armando Monteiro (PTB). Segundo ele a paralisa��o foi o resultado da "pol�tica de pre�o exercida pela Petrbras e a estrutura tribut�ria vigente".