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Estado de Minas CAMPANHA ELEITORAL

Combate � viol�ncia entra na pauta dos candidatos � Presid�ncia

Interven��o federal e cria��o de um minist�rio para a seguran�a p�blica s�o temas abordados pelos presidenci�veis, que n�o se entendem sobre a melhor forma de combater a viol�ncia


postado em 10/06/2018 06:00 / atualizado em 10/06/2018 07:39

Ônibus incendiado a mando de facções. Combater a violência é um dos desafios do próximo presidente(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)
�nibus incendiado a mando de fac��es. Combater a viol�ncia � um dos desafios do pr�ximo presidente (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A.Press)

A ideia de colocar militares nas ruas, combinada com a cria��o do Minist�rio da Seguran�a P�blica, seria uma das plataformas de campanha para uma poss�vel reelei��o do presidente Michel Temer. Agora, com a sua sa�da de cena, resta o v�cuo a ser ocupado pelos pr�-candidatos. Os principais concorrentes � Presid�ncia que estiveram na sabatina realizada na quarta-feira pelo Correio Braziliense, jornal do grupo Di�rios Associados,  contaram como pensam em enfrentar o problema da seguran�a p�blica. Quem assumir o Pal�cio do Planalto dever� tra�ar estrat�gias de combate � criminalidade a serem implementadas a partir de janeiro do pr�ximo ano. Dar ao Ex�rcito a supervis�o do Minist�rio da Seguran�a como promessa de conter a viol�ncia divide a opini�o dos postulantes.

Na quarta-feira, o deputado e pr�-candidato Jair Bolsonaro (PSL), que defende a flexibiliza��o do porte de armas do cidad�o comum, fez uma visita ao comandante-geral do Ex�rcito, general Eduardo Villas B�as. Depois do encontro, a For�a enviou comunicado � imprensa dizendo que haveria uma aproxima��o com os demais candidatos e que a ideia era debater projetos envolvendo a seguran�a p�blica do pa�s com os poss�veis governantes.

Al�m de Bolsonaro, o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) tamb�m se encontrou com o interventor do Rio de Janeiro, general Braga Netto. Para o pr�-candidato, a cria��o do minist�rio foi importante, mas s� ele n�o resolve o problema. Por isso, como promessa para o ano que vem, caso seja eleito, Alckmin pretende criar uma ag�ncia de seguran�a unindo For�as Armadas, pol�tica e tecnologia, al�m de prometer uma guarda nacional permanente. “A For�a Nacional, como est�, � o mesmo que retirar de um santo para investir em outro”, justifica.

Para combater a viol�ncia, o senador �lvaro Dias (Podemos), assim como Bolsonaro, levanta a bandeira do armamento. Durante a sabatina, ressaltou o desejo de 63,9% da popula��o na venda de armas no pa�s. No entanto, ressalta a responsabilidade do Estado em oferecer seguran�a � popula��o e implementar pol�ticas efetivas de combate � viol�ncia. “Como democrata, devo respeitar a opini�o p�blica, que � soberana. O brasileiro quer porte de armas e temos que possibilitar isso. � um direito do cidad�o, de leg�tima defesa”, pontua.

Visto como forte candidato para angariar eleitores de centro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) avalia que a interven��o militar � “demagogia”, para conter o medo da popula��o e impor um aparato. Como forma de reverter o alto �ndice de criminalidade, Ciro � a favor da cria��o de um sistema nacional de seguran�a unificado. J� para o empres�rio Fl�vio Rocha (PRB), a solu��o � vincular a seguran�a p�blica � Defesa.

Presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) quer renovar o sistema policial no pa�s. Acredita em uma nova pol�cia integrada, em que, desde a academia, a Civil e a Militar comecem a trabalhar integradamente, para evitar criar “dificuldade no trabalho”. Maia pretende ainda construir novos pres�dios para separar os chefes de fac��es criminosas do preso comum. J� Guilherme Afif Domingos (PSD) quer extinguir o Minist�rio da Defesa e unificar o sistema de seguran�a.

Confirmada como cabe�a de chapa do PCdoB, Manuela D’�vila acredita que o pa�s precisa escolher qual crime quer combater. Se eleita, tratar� de maneira mais ostensiva os homic�dios e os crimes sexuais. “Embora a classe m�dia tenha sensa��o de p�nico, os dados mostram que quem morre mesmo s�o os povos das comunidades carentes, sobretudo os jovens negros”, declara.

Atividades

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) defende a cria��o de pol�ticas p�blicas para os mais vulner�veis. Para a pr�-candidata, a viol�ncia n�o pode ser combatida com agressividade. “N�o � distribuindo armas que resolveremos o problema de inseguran�a.” Como uma das propostas, ela pretende investir em atividades culturais em comunidades para acabar a disputa dos jovens com o tr�fico de drogas.

O ex-presidente do BNDES Paulo Rabello (PSC) defende a pris�o perp�tua para homic�dio doloso. “Tem que ter pena suficiente para que se saiba que o Estado n�o est� de brincadeira. N�o se pode perder tempo com indiv�duo violento”, completa. O economista quer estabelecer ainda o trabalho for�ado na pris�o. J� O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) quer investir na contrata��o de efetivo policial e aumento do investimento em equipamentos de intelig�ncia. Afirma que o direcionamento de recursos para a interven��o federal n�o amea�ar� as regras fiscais neste ano. Ele defende a medida estabelecida por Temer. (Colaborou Ingrid Soares)

 


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