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Estado de Minas

Pr�-candidatos a presidente da Rep�blica correm para fazer alian�as eleitorais

Pr�-candidatos e partidos se concentram agora na busca de acordos para definir nomes antes do registro definitivo para o pleito de outubro. Estados pesam na briga presidencial


postado em 11/06/2018 06:00 / atualizado em 11/06/2018 13:20

Empatados em terceiro lugar na disputa pelo Palácio do Planalto, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) saem em vantagem nas negociações para formação de chapa(foto: Luiz Nova/Esp. CB/D.A News e Minervino Júnior/CB/D.A Press)
Empatados em terceiro lugar na disputa pelo Pal�cio do Planalto, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) saem em vantagem nas negocia��es para forma��o de chapa (foto: Luiz Nova/Esp. CB/D.A News e Minervino J�nior/CB/D.A Press)

Nos pr�ximos 30 dias,  partidos e pr�-candidatos estar�o dedicados � forma��o de alian�as para as elei��es de outubro e cada um ensaia esses passos dentro do poder de persuas�o de sua estrutura partid�ria e, por tabela, dados de pesquisas, internas e externas. Nesse quadro, saem com a vantagem, dentro do levantamento mais recente, o pr�-candidato do PDT, Ciro Gomes, e o do PSDB, Geraldo Alckmin, que aparecem empatados na terceira posi��o, quando Lula se apresenta como candidato.

Ciro Gomes se baseia no potencial eleitoral, enquanto Alckmin na estrutura partid�ria. At� aqui, o tucano tem nomes competitivos em S�o Paulo e em Minas Gerais – o PSDB tem Jo�o D�ria como pr�-candidato ao governo paulista e, em Minas, o ex-governador Antonio Anastasia surge como o nome capaz de polarizar com o atual governador, Fernando Pimentel (PT), que deve concorrer � reelei��o. O PSDB calcula que o erro de A�cio Neves foi n�o ter um candidato competitivo em Minas Gerais em 2014. Nesta elei��o, Alckmin j� corrigiu esse problema, segundo seus coordenadores.

Por�m, a elei��o de 2018 n�o pode ser comparada � anterior, por causa da profus�o de candidatos de centro, o tempo de campanha e a desconfian�a do eleitor, que, conforme as pesquisas, est� longe de fechar com qualquer candidato. At� aqui, a pesquisa espont�nea divulgada ontem pelo Datafolha indica que 69% do eleitorado n�o tem candidato – 46% n�o sabem em quem votar, enquanto 23% afirmam votar em branco ou nulo, ou seja, apenas um ter�o do eleitorado tem hoje uma prefer�ncia por este ou aquele candidato.

Enquanto o eleitor n�o presta aten��o no jogo, os partidos tentam aumentar seu cacife para agosto, quando come�a a campanha. Com pouco tempo de tev�, estrutura partid�ria pequena, Jair Bolsonaro (PSL) encontra dificuldades em atrair aliados e perde f�lego em praticamente todos os cen�rios de segundo turno nas pesquisas.

Ainda que empatado com Geraldo Alckmin, Ciro Gomes (PDT) j� percebeu o engarrafamento de pr�-candidatos � esquerda e tenta tirar um naco dos votos, tanto de Bolsonaro, quanto atrair eleitores de centro. Para isso, ele coloca na roda, como pr�-candidato ou ministro, o empres�rio Benjamin Steinbruch. Steinbruch � filiado ao PP, sigla que at� aqui segue com Rodrigo Maia (DEM). Ocorre que Maia tem 1% na pesquisa e seus caciques esperam apenas clarear mais o cen�rio para pedir que ele desista da empreitada.

O DEM n�o gostaria de fechar com Ciro Gomes, mas espera para ver o que acontece com Geraldo Alckmin ou �lvaro Dias para decidir que caminho tomar. Nesse sentido, Alckmin ensaia dizer aos aliados que, al�m de ter nomes competitivos, tanto em S�o Paulo quanto em Minas, tem ainda o maior tempo de tev� e a maior estrutura partid�ria para desenvolver uma campanha do que �lvaro Dias, do Podemos.

Com o DEM praticamente descartado, Ciro intensificar� as conversas com o PSB. Ele j� foi do partido, ainda tem muitos la�os por l� e mais chances de atrair os socialistas do que Marina Silva, da Rede. Em conversas reservadas, os socialistas t�m dito que a �ltima experi�ncia com Marina, a campanha de 2014, n�o foi das melhores. Ela inclusive brigou com o atual presidente da sigla, Carlos Siqueira, que pretende esperar mais um pouco para definir que caminho seguir. A ideia � esperar as festas juninas.  

Grande inc�gnita


O PSB praticamente desistiu de uma alian�a com o PT de Lula. Isso porque a c�pula socialista n�o gostou do adiamento da decis�o dos petistas em Pernambuco e desconfia que tudo est� sendo montado para pression�-los a assinar um cheque em branco, ou seja, apoiar qualquer nome que seja indicado por Lula. Ocorre que o PT hoje vive uma briga interna: H� um grupo que deseja apoiar Fernando Haddad, o ex-prefeito de S�o Paulo, mas a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, acalenta o sonho de concorrer no lugar do ex-presidente e ainda tem o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, que prefere ser candidato ao Senado. Nesse quadro, o PSB prefere seguir outro caminho, at� porque os socialistas consideram que Lula n�o conseguir� ser candidato e que o PT s� quer ganhar tempo para n�o ficar isolado.

 


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