
H� apenas seis meses no partido, Luiz Fernando Portella, que j� foi filiado ao extinto PL, disse que n�o se sente incomodado de ser o pr�-candidato do PMB. "A pessoa n�o precisa ser deficiente f�sica para lutar pela acessibilidade. Ent�o, n�o h� muito essa necessidade de ser uma mulher, a candidata, em fun��o da sigla ser o Partido da Mulher Brasileira", justificou Portella ap�s questionamento do jornal O Estado de S. Paulo.
A defesa da igualdade de g�nero e oportunidades, disse, tamb�m pode ser feita por homens. Para compor a chapa como vice, o pr�-candidato afirma que o partido est� conversando com tr�s mulheres.
Perguntado sobre a pr�-candidatura de um homem, o presidente estadual da sigla, Dieison Engroff, justificou na mesma linha. Segundo ele, n�o h� a necessidade de ser mulher para lutar por direitos iguais. "N�o vejo com nenhuma estranheza ter um homem como pr�-candidato no PMB", disse.
O PMB ga�cho, segundo o presidente, ter� candidatos a deputado federal e estadual, al�m do governador, mas o n�meros de candidaturas ainda n�o est� fechado. "Teremos bem mais mulheres do que exige a cota (de 30%)", afirmou Engroff. Ele tamb�m explicou que vai buscar alian�as com "outros nanicos" para fechar uma coliga��o. Atualmente, o PMB ga�cho n�o possui representa��o. N�o h� prefeito, vereador ou deputado estadual da sigla no Estado.
No Brasil, segundo o pr�prio partido, a sigla tem quatro deputados estaduais - sendo tr�s mulheres - quatro prefeitos (duas mulheres) e 216 vereadores. Criado em 2008, e com registro no TSE a partir de 2015, o PMB chegou a ter mais de 20 deputados federais, transferidos de outros partidos. Hoje, por�m, a sigla n�o conta com representa��o no Congresso. O �ltimo deputado federal do partido foi Weliton Prado (MG), que se desfiliou em 2017 e hoje est� no Pros.
(Filipe Strazzer)