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Estado de Minas

Ju�za prorroga pris�o de ex-secret�rio de Alckmin e mais 6 na Pedra no Caminho


postado em 26/06/2018 07:54 / atualizado em 26/06/2018 07:57

S�o Paulo - A ju�za Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo, manteve a pris�o tempor�ria de sete investigados na Opera��o Pedra no Caminho - investiga��o sobre supostos desvios de mais de R$ 600 milh�es das obras do Rodoanel Norte. Na lista est�o o ex-diretor-presidente da Dersa (Desenvolvimento Rodovi�rio S/A) que tamb�m ocupou o cargo de secret�rio de Log�stica e Transportes Laurence Casagrande (governo Alckmin), o ex-diretor Pedro da Silva e o atual diretor da estatal paulista Pedro Paulo Dantas Amaral. A decis�o atende a um pedido do Minist�rio P�blico Federal e da Pol�cia Federal.

Eles foram presos temporariamente, por cinco dias, na �ltima quinta-feira (21). O prazo do esgotamento das tempor�rias se encerraria �s 23h59 desta segunda-feira (25). Todos negam taxativamente envolvimento em irregularidades no empreendimento.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, a Pedra no Caminho mira crimes praticados por agentes p�blicos e empres�rios durante as obras do Rodoanel Vi�rio M�rio Covas - Trecho Norte e envolvem a suposta pr�tica de corrup��o, organiza��o criminosa, fraude � licita��o, crime contra a ordem econ�mica e desvio de verbas p�blicas.

As obras contaram com recursos da Uni�o, do Governo do Estado de S�o Paulo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e foram fiscalizadas pela Dersa.

"As obras s�o divididas em seis lotes, tiveram in�cio em 2013 e ainda est�o em andamento. Apura��es do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e Minist�rio da Transpar�ncia e Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) identificaram diversas irregularidades e superfaturamento de centenas de milh�es de reais, por meio da celebra��o de aditivos contratuais desnecess�rios, visando a apropria��o indevida de recursos p�blicos em preju�zo da Uni�o, do Estado de S�o Paulo e do BID", afirmou a Procuradoria da Rep�blica quando a opera��o foi deflagrada.

"Para maquiar o sobrepre�o adotou-se a pr�tica de jogo de planilhas, expediente comum em fraudes a licita��es com muitos itens contratados de forma global, em que o licitante oferece pre�o acima do mercado para alguns itens e abaixo da refer�ncia para outros, de modo a colocar-se artificialmente como menor pre�o global. Esse expediente � comum em fraudes �s licita��es."

Os investigadores afirmam que o "TCU constatou superfaturamento na casa dos R$ 33 milh�es e manipula��o proposital de quantitativos nos contratos, que acabaram por ocultar impacto financeiro consistente em acr�scimos indevidos que somam mais de R$ 600 milh�es".

A reportagem est� tentando contato com os citados. O espa�o est� aberto para as manifesta��es.


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