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Estado de Minas POL�TICA

Fachin nega dois habeas corpus para Eduardo Cunha no STF

Ex-deputado est� detido no Complexo M�dico Penal em Pinhais, no Paran�


postado em 28/08/2018 17:07 / atualizado em 28/08/2018 17:44

Defesa de Eduardo Cunha pediu habeas corpus sob a alegação de que ele estaria sofrendo
Defesa de Eduardo Cunha pediu habeas corpus sob a alega��o de que ele estaria sofrendo "constrangimento ilegal" (foto: Evaristo S�/AFP)
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou dois pedidos de liberdade formulados pela defesa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ). O objetivo da defesa de Cunha era derrubar duas pris�es decretadas em casos distintos, sob a alega��o de que o emedebista estaria sofrendo "constrangimento ilegal" em virtude do encarceramento. Cunha est� detido no Complexo M�dico Penal em Pinhais, no Paran�.

"N�o verifico ilegalidade evidente, raz�o pela qual, sem preju�zo de ulterior reaprecia��o da mat�ria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro a liminar", escreveu Fachin, em decis�o assinada na �ltima segunda-feira.

Em um dos pedidos, a defesa de Cunha questionava a pris�o preventiva decretada pelo pr�prio Fachin em 17 de maio de 2017, quando foi deflagrada a Opera��o Patmos, com base na dela��o premiada do grupo J&F. Os delatores Joesley Batista e Ricardo Saud afirmaram que compraram o sil�ncio de Eduardo Cunha e do operador L�cio Funaro enquanto ambos estavam presos.

A outra pris�o contestada pela defesa de Cunha diz respeito �s investiga��es de desvios no Fundo de Investimento do FGTS. Cunha foi condenado por corrup��o, viola��o de sigilo e lavagem de dinheiro pelo juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do DF.

Vallisney negou em junho o pedido de Cunha para revoga��o de sua pris�o, para "preservar n�o apenas a ordem p�blica e a aplica��o da lei penal, mas tamb�m a ordem econ�mica", apontando que o r�u tem controle de eventual conta no exterior, havendo o risco de movimenta��o dos valores, conseguidos de forma il�cita. Para a defesa de Cunha, a pris�o viola o princ�pio da presun��o de inoc�ncia.

Condena��o

Cunha tamb�m foi condenado em segunda inst�ncia pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF-4). Na ocasi�o, em novembro do ano passado, o tribunal reduziu em 10 meses a pena do ex-deputado.

O emedebista havia sido condenado a 15 anos e 4 meses pelo juiz federal S�rgio Moro pelos crimes de corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e evas�o de divisas. O caso � o da compra de um campo petrol�fero em Benin, na �frica, pela Petrobras, em 2011 - transa��o que teria garantido propina de US$ 1,5 milh�o para Cunha.


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