
O candidato do PT � Presid�ncia da Rep�blica, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta ter�a-feira, 18, que n�o vai dar indulto ao ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, condenado e preso pela Opera��o Lava Jato, caso seja eleito. "Lula � o primeiro a dizer que n�o quer favor, quer reconhecimento do erro do Judici�rio". Pressionado, Haddad, pela primeira vez, negou: "N�o. N�o ao indulto", disse, em entrevista � R�dio CBN e ao portal G1.
Na entrevista, Haddad citou novamente que nas visitas que faz ao l�der petista o pr�prio Lula recha�a a ideia de deixar a pris�o por meio de um decreto presidencial, pois confia que as cortes brasileiras de Justi�a e os f�runs internacionais ir�o atestar a sua inoc�ncia no processo do tr�plex do Guaruj� (SP), no qual foi condenado a 12 anos e um m�s de pris�o.
O ex-presidente est� preso na carceragem da Pol�cia Federal de Curitiba desde o dia 7 de abril. "Lula � o primeiro a dizer que n�o quer favor, quer reconhecimento do erro judici�rio", repetiu Haddad.
Questionado se colocaria Lula em um minist�rio, Haddad desconversou. "Acho essa pergunta muito pequena para um cara da estatura do Lula. Ele s� aceitou ser ministro da Casa Civil (em 2016) porque est�vamos prevendo que um golpe de Estado aconteceria como aconteceu", disse, em rela��o ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Nas cr�ticas que fez � gest�o Dilma, Haddad reiterou que n�o manteria em um eventual governo seu a pol�tica de desonera��es. A despeito das cr�ticas, o petista disse que Minas Gerais ir� reparar o erro do impeachment da ent�o presidente da Rep�blica, elegendo-a senadora, "enquanto seu algoz A�cio Neves n�o ser� eleito".
Haddad lembrou que o tucano n�o est� concorrendo � reelei��o ao Senado. O tucano disputa uma cadeira na C�mara dos Deputados.
O candidato disse ainda que apoiaria Ciro Gomes (PDT) em um segundo turno, assim como receberia apoio do advers�rio. "O Brasil est� correndo risco de entrar numa nova aventura. Eu gosto do Ciro, sou amigo dele, pretendo estar junto com ele nessa caminhada. N�o deu no primeiro turno. N�s pertencemos ao mesmo campo pol�tico contra esse obscurantismo que hoje est� vigente no Pa�s", afirmou.
