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Estado de Minas POL�TICA

Haddad critica pol�tica de pre�o de combust�veis dos governos Temer e Dilma

"Temer se equivocou ao vincular os pre�os do combust�vel � especula��o do mercado externo e na gest�o Dilma, n�o dever�amos usar o pre�o do combust�vel na pol�tica inflacion�ria", disse Haddad


postado em 18/09/2018 09:41 / atualizado em 18/09/2018 10:01

O presidenci�vel do PT, Fernando Haddad, criticou na manh� de hoje, em entrevista � CBN e ao G1, a pol�tica de pre�os de combust�veis adotada pelo governo da correligion�ria Dilma Rousseff (PT) e pelo atual governo de Michel Temer (MDB).

"Temer se equivocou ao vincular os pre�os do combust�vel � especula��o do mercado externo e na gest�o Dilma, n�o dever�amos usar o pre�o do combust�vel na pol�tica inflacion�ria", disse Haddad, destacando que a melhor pol�tica de pre�os para a Petrobras � n�o usar a empresa para manipular os pre�os. "Mas n�o se pode desconsiderar o seu monop�lio e n�o se pode usar a pol�tica de pre�os para balizar a infla��o."

Ao falar da pol�tica de pre�os da Petrobras e das consequentes altas nos combust�veis - o querosene de avia��o, por exemplo, superou os R$ 3,30 e j� est� cotado no maior valor desde 2002 -, Haddad citou o governo de seu padrinho pol�tico, Luiz In�cio Lula da Silva, dizendo que na sua gest�o o Pa�s teve uma pol�tica de pre�os que levava em conta a rentabilidade da Petrobras e tamb�m os seus custos.

Apesar da cr�tica � gest�o Dilma, o candidato do PT disse que o pior dos erros nesse setor foi cometido por Temer. "Ele trouxe enorme preju�zo ao Pa�s, ao atrelar o pre�o dom�stico � cota��o especulativa dos pre�os internacionais. Essa pol�tica foi implantada em julho de 2017 por Pedro Parente, determinando que os pre�os de derivados de petr�leo comercializados pela empresa poderiam acompanhar diariamente as oscila��es internacionais da cota��o do �leo cru", disse.

J� na gest�o Dilma, houve uma pol�tica de represamento e um controle de pre�os para subsidiar os combust�veis e ajudar a conter os �ndices inflacion�rios. A pol�tica do governo Dilma conseguiu segurar os pre�os dos combust�veis, mas tamb�m resultou em contas bilion�rias para a Petrobras, o que obrigou a estatal a arcar com a falta de paridade internacional. "Se tem repique inflacion�rio, tem outra forma de corrigir do que por administra��o de pre�o p�blico", reiterou Haddad na entrevista.

Bancos


Haddad voltou a dizer que, se eleito, pretende taxar as institui��es financeiras. "Quanto mais juros os bancos cobrarem, mais impostos pagar�o. Quanto menos juros cobrarem, menos impostos ir�o pagar. O banqueiro ter� de pagar do bolso dele quando aumentar os juros e n�o tirar do bolso do trabalhador", disse o petista.

Haddad afirmou que n�o pretende aumentar a carga m�dia tribut�ria, mas sim taxar bancos e quem ganha mais. "Vamos isentar do Imposto de Renda de quem ganha at� cinco sal�rios m�nimos", emendou.

Ao falar em taxar os bancos, Haddad disse que isso n�o foi feito nas gest�es do PT porque "� muito dif�cil mexer em vespeiro". "E por falar nisso, quero mexer tamb�m no vespeiro da concentra��o dos meios de comunica��o", destacou.

O petista disse que, em sua eventual gest�o no comando do Pa�s, n�o vai permitir a carteliza��o dos meios de comunica��o. "Que mal fazem as ag�ncias internacionais atuarem aqui no Pa�s? As agencias internacionais de not�cias t�m todo o direito de veicularem not�cias em l�ngua portuguesa no Brasil", frisou o ex-prefeito de S�o Paulo.


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