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Estado de Minas POL�TICA

Por reforma da Previd�ncia, Bolsonaro faz aceno � oposi��o

Bolsonaro convidou l�deres do PDT e PSB para reuni�o hoje


postado em 26/02/2019 07:43 / atualizado em 26/02/2019 08:33

(foto: Sergio LIMA / AFP)
(foto: Sergio LIMA / AFP)

Num primeiro movimento em dire��o aos oposicionistas ap�s a elei��o, o presidente Jair Bolsonaro convidou o PDT e o PSB para a reuni�o que far� hoje com l�deres partid�rios da C�mara, no Pal�cio do Planalto. A ideia � abrir di�logo com siglas que, mesmo fora da base aliada, podem dar votos para aprovar a reforma da Previd�ncia.

estrat�gia, por�m, n�o foi bem sucedida at� agora. Os l�deres das duas legendas j� avisaram que n�o ir�o ao encontro e criticaram a aus�ncia de convite para os demais partidos de oposi��o, como o PT, o PSOL e o PCdoB.

"Temos toda a disposi��o de fazer esse debate (sobre Previd�ncia) e vamos fazer, mas achamos que ele deve acontecer com o conjunto dos partidos e em cima de uma an�lise da proposta que a gente possa opinar", afirmou o l�der do PSB, deputado Tadeu Alencar (PE).

Sem uma interlocu��o efetiva no Congresso, Bolsonaro tem encontrado dificuldades para montar uma base aliada consistente, que garanta a aprova��o das mudan�as na aposentadoria, prioridade de seu governo. Na oposi��o, a cr�tica � de que ele ainda "n�o desceu do palanque" e mant�m o mesmo tom de ataques adotado na campanha eleitoral. Como exemplo, parlamentares citam o discurso de posse, quando o presidente disse que iria livrar o Pa�s do socialismo, e a mensagem presidencial enviada no in�cio do Ano Legislativo, em que criticou "ideologias" atribu�das a gest�es do PT.

Ao todo, os partidos da oposi��o re�nem 134 votos. Ao chamar PDT (28 deputados) e PSB (32 deputados) para discutir a reforma, Bolsonaro tenta atrair ao menos parte desses congressistas para votar com o governo. Nesta segunda-feira, 25, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que um ter�o do que re�ne as duas siglas j� seria suficiente. "Se conseguirmos 20 votos na oposi��o, nossa chance de aprova��o aumenta muito", afirmou Maia. Para aprovar a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Previd�ncia, s�o necess�rios 308 votos na C�mara.

Estrat�gia

Ao chamar apenas uma ala da oposi��o para o debate, Bolsonaro repete a estrat�gia adotada por Maia na campanha pela reelei��o � presid�ncia da C�mara. Na ocasi�o, ele conseguiu dividir os blocos e consolidar o apoio do PSB, PDT e PCdoB � sua candidatura, isolando o PT e o PSOL.

De acordo com o l�der do governo na C�mara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), foi o pr�prio presidente quem escolheu as siglas que seriam convidadas para a reuni�o.

"Achamos por bem n�o participar porque �, no m�nimo, uma inabilidade n�o chamar outros partidos. Se quer se ter uma articula��o do Pal�cio do Planalto com o Poder Legislativo, deveria chamar outros partidos", disse o l�der do PDT, deputado Andr� Figueiredo (CE).

Cotado para presidir a comiss�o especial que vai discutir a reforma na C�mara, o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE) disse esperar que, mesmo ausente da reuni�o de hoje, o governo aceite as propostas que o PDT far� � PEC. "� importante que a necessidade da reforma n�o se perca", disse. O deputado afirmou que s� aceitar� o cargo na comiss�o especial caso tenha aval do seu partido.

Base

Mesmo entre as legendas que podem integrar a base, h� ressalvas quanto � forma como os partidos est�o sendo tratados. O l�der do PP, Arthur Lira (AL), criticou o fato de a reforma n�o ter sido apresentada com anteced�ncia aos parlamentares. "Eu fiz um pedido para o governo para que f�ssemos os primeiros a ser chamados, porque seremos os primeiros a ser demandados", afirmou. Na tarde de segunda, disse que ainda n�o tinha certeza se iria ao encontro no Planalto, pois n�o havia sido informado da "pauta da reuni�o".

O l�der do PRB, Jhonatan de Jesus (RR), tamb�m afirmou que ainda aguardava mais informa��es na tarde de segunda. "Se for confirmado, eu pretendo ir porque � importante dialogar."

O encontro havia sido inicialmente agendado para a quinta-feira passada, mas foi adiado para hoje. Ainda na segunda, alguns l�deres estavam confusos em rela��o ao hor�rio. O l�der do PSL, Delegado Waldir (GO), chegou a informar que seria �s 8h30. Bolsonaro, no entanto, vai a Foz de Igua�u (PR) hoje, na posse do diretor-geral da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna. O encontro com parlamentares ficou para as 18h.


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