
O deputado federal J�lio C�sar (PSD-PI) disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou em sil�ncio, o que pareceu concord�ncia, ao ser indagado sobre a retirada das mudan�as do Benef�cio de Presta��o Continuada (BPC) e aposentadoria rural da reforma da Previd�ncia. Segundo o parlamentar, exclu�dos esses pontos, a bancada da sigla deve apoiar a aprova��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secret�rio de Previd�ncia e Trabalho, Rog�rio Marinho, se reuniram com a bancada do PSD na manh� desta ter�a-feira (2) na sede da pasta, em Bras�lia. Segundo o deputado, Guedes mostrou os n�meros que o Brasil vai economizar nos pr�ximos 10 anos e a import�ncia da medida para a revitalizar a economia do nosso pa�s.
“Mostrou que todas as pol�ticas p�blicas hoje contribuem ainda mais para aumentar o d�ficit p�blico da Uni�o, dos estados e munic�pios. E ele fez uma insinua��o muito forte que eu gostei muito. Foi a revis�o do Pacto Federativo, onde eu dei a sugest�o dele voltar � base econ�mica da CSLL, que � o imposto de renda para as Pessoas Jur�dicas para compartilhar entre a Uni�o, os estados e os munic�pios”, afirmou o parlamentar.
Previs�o de apoio "muito forte"
Para J�lio C�sar, com isso, o governo ter� um apoio “muito forte” dos prefeitos e dos governadores do Brasil. Guedes pediu apoio para a aprova��o da PEC na C�mara, j� que o PSD tem 36 deputados na Casa. Sobre o BPC e aposentadoria rural, o deputado disse que o tema deve estar “fora de discuss�o”.
“Eu acho que o BPC e a aposentadoria rural, por aquele documento que foi encaminhado pelos l�deres de 13 ou 14 partidos, aquilo eu acho que j� est� fora de discuss�o”, afirmou o parlamentar do PSD. Questionado sobre como Guedes reagiu aos questionamentos dos deputados, J�lio C�sar ressaltou que o ministro ficou em sil�ncio. “Ele n�o fala textualmente em concordar. Mas a omiss�o dele a gente entende que � concord�ncia. Isso foi manifestado, inclusive fazendo refer�ncia ao documento assinado pelos l�deres”, defendeu.
O deputado pediu ainda para que o texto da reforma da Previd�ncia tramitasse de forma concomitante com a reforma tribut�ria.