
"N�o incentivo ningu�m a filmar uma conversa na rua, mas elas t�m direito de filmar. Isso � liberdade individual de cada um. Vou olhar os casos com calma. N�o faremos nada de supet�o", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, lembrando que, como professor da Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) sempre deixou que seus alunos gravassem as aulas e fotografassem a lousa.
Segundo o ministro, o objetivo n�o � "criar um clima de ca�a �s bruxas" e os professores devem ficar tranquilos, pois "o direito de todos ser� preservado". Ele afirmou, por�m, que podem ser necess�rias medidas para "melhorar o ambiente escolar" nos casos relatados.
"Pelo que me foi descrito, o dinheiro do contribuinte n�o estava sendo gasto da melhor forma. Se eu tivesse pagando por uma aula dessas, eu me sentiria lesado. Agora, vamos olhar com calma e analisar dentro da lei o que pode ser feito, respeitando professores, alunos e pagadores de impostos", disse.
Bolsonaro compartilhou no Twitter na manh� deste domingo um v�deo com a legenda "professor tem que ensinar e n�o doutrinar". Ele mostra uma aluna questionando uma professora sobre cr�ticas que teriam sido feitas por ela ao governo, ao projeto "Escola sem Partido" e ao guru bolsonarista, Olavo de Carvalho.
Minutos depois, Carlos compartilhou na mesma rede social um v�deo no qual um professor discutia com um aluno, gritava, e falava mal de Bolsonaro. Carlos publicou o v�deo com a legenda "Gravar/filmar aulas � ato de leg�tima defesa contra os predadores ideol�gicos disfar�ados de professores".
O ministro afirmou que os professores n�o devem ficar "apavorados" e que t�m liberdade para tecer coment�rios fora do hor�rio da aula. "Claro que ele pode fazer coment�rios e pode ter sua opini�o. Se ele fala qualquer coisa no intervalo, est� no direito dele. Se a aula foi boa, o aluno aprendeu, n�o temos nada com isso", disse.