
A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato solicitou � ju�za Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, que intime o ex-deputado Pedro Corr�a (PP-PE) a informar se j� fez a cirurgia bari�trica, cuja necessidade havia comunicado � Justi�a. O Minist�rio P�blico Federal quer saber quais s�o "as condi��es atuais de sa�de" do ex-parlamentar e a possibilidade ou n�o de fazer seu monitoramento por tornozeleira eletr�nica.
Pedro Corr�a foi condenado no mensal�o e na Lava-Jato. Em 2017, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, homologou dela��o do ex-deputado na investiga��o sobre o esquema de corrup��o, cartel e propinas instalado na Petrobras.
� Lava-Jato, Pedro Corr�a relatou que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva articulou esquema de corrup��o na Petrobras. Segundo a dela��o, o petista teria imposto rigorosamente a nomea��o do engenheiro Paulo Roberto Costa para a Diretoria de Abastecimento da estatal petrol�fera, em 2004.
O delator admitiu que recebeu propina de quase vinte �rg�os do governo ao longo de sua vida pol�tica, tendo come�ado a captar dinheiro il�cito ainda na d�cada de 1970, em contratos do extinto Inamps.
Na manifesta��o � ju�za Carolina Lebbos, a for�a-tarefa relatou que Corr�a havia retirado a tornozeleira "para realiza��o de resson�ncia magn�tica at� ulterior delibera��o sobre a alta hospitalar".
O ex-deputado deixou o hospital e voltou para casa em 9 de abril. De acordo com a Lava-Jato, Carolina Lebbos determinou, ent�o, a recoloca��o da tornozeleira.
"A defesa do executado pugnou seja autorizada a reinstala��o do equipamento de monitoramento eletr�nico somente ap�s a realiza��o e recupera��o da cirurgia bari�trica a ser realizada por Pedro Corr�a, considerando os riscos do procedimento operat�rio, bem como o uso de perneiras pneum�ticas para a preven��o de embolias", narrou a for�a-tarefa.
"Pedro Corr�a recebeu alta hospitalar em 9 de abril de 2019 e, ainda que realize a cirurgia bari�trica, n�o h� nos autos informa��o e sequer documenta��o m�dica informando sobre a poss�vel data do procedimento cir�rgico e dos cuidados pr�-operat�rio a serem realizados pelo executado. O que se colhe a partir das informa��es prestadas at� o momento, � que n�o haveria impedimentos para que o executado volte a utilizar a tornozeleira eletr�nica durante o per�odo pr�-operat�rio, tampouco no p�s-operat�rio."