
O ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, voltou a afirmar na tarde desta quarta-feira que a pol�cia deve, sim, entrar nas universidades. “Universidade precisa, sim, respeitar a lei e, se for preciso, tem que entrar na universidade”, afirmou. Weintraub esta sendo ouvido no plen�rio da C�mara dos Deputados, ap�s ser convocado, ou seja, ele era obrigado a comparecer.
Ainda de acordo com o ministro, o governo est� “cumprindo a lei”. Ainda de acordo com ele, n�o se trata de cortes, mas “contingenciamento” e que os valores est� seguindo o que foi aprovado no governo anterior. “N�o somos respons�veis pelo atual contingenciamento, isso foi feito no or�amento encaminho pela senhora Dilma Rousseff e se vice, Michel Temer (...)n�o somos respons�veis pelo desastre da educa��o brasileira. N�s n�o participamos disso”.
Na sua fala inicial, o ministro apresentou um diagn�stico sobre o Plano Nacional de Educa��o (PNE) e destacou que o governo federal pretende dar prioridade ao ensino fundamental, conforme o plano de governo do presidente Jair Bolsonaro.
“N�s vamos cumprir a meta e o que foi prometido na campanha. A prioridade do governo federal � a pre escola, Ensino Fundamentel e o Ensino T�cnico, mantendo a atual estrutura das universidades, por�m, mudando a estrat�gias”, afirmou.
Contudo, o ministro n�o explicou os cortes anunciados para ocorrer nas universidades p�blicas.
O ministro da Educa��o, Abraham Weintraub, disse, no Plen�rio da C�mara, que uma das prioridades do governo � investir na alfabetiza��o. “Vamos investir na alfabetiza��o como uma ferramenta de supera��o de desigualdade. Se n�o alfabetizar bem a popula��o, a gente vai continuar desigual, principalmente no ensino t�cnico e no ensino m�dio.”
Weintraub disse que os analfabetos totais j� s�o raros, mas que a qualidade de alfabetiza��o � “um desastre”. Por isso, ele afirmou que � necess�rio investir na primeira inf�ncia – creche e pr�-escola.
“Uma pessoa que n�o sabe interpretar, n�o consegue montar um produto sozinho, n�o consegue ler o manual de uma m�quina para oper�-la melhor, � uma pessoa que n�o consegue se virar na vida", afirmou o ministro. Esse analfabetismo, segundo ele, impacta nos outros indicadores.