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Estado de Minas

'A Prefeitura de BH n�o est� � venda', diz Kalil sobre press�o de empres�rios contra o plano diretor de BH

Em coletiva � imprensa, prefeito acusa empres�rios de tentar comprar o Executivo e Legislativo em troca de retirada de artigo que trata do pagamento de um valor adicional para constru��es acima do limite legal


postado em 21/05/2019 17:07 / atualizado em 21/05/2019 17:20

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

O prefeito Alexandre Kalil (PHS) acusou os “grandes empres�rios” de tentar comprar o Executivo e o Legislativo em troca de uma altera��o ao projeto de lei que trata do Plano Diretor de Belo Horizonte. A nova regra supostamente reduziria o lucro das construtoras nos grandes empreendimentos imobili�rios.

“A Prefeitura de Belo Horizonte n�o est� � venda, o Executivo n�o est� � venda e a C�mara Municipal n�o est� � venda”, afirmou. “N�o adianta o sindicato dos poderosos, dos grandes empres�rios, arrecadar dinheiro para minar quem est� trabalhando nessa cidade, que s�o os vereadores, para tentar minar quem est� aqui h� anos fazendo o que a sociedade clama, ou seja, a boa pol�tica, que n�o colou e n�o vai colar”, continuou.

A proposta mais pol�mica do plano diretor autoriza donos de lotes a constru�rem apenas o equivalente � �rea do terreno, com a redu��o do coeficiente de aproveitamento b�sico em todo o munic�pio para 1. Ou seja, num lote de 500 metros quadrados, o propriet�rio pode erguer edifica��o de 500 metros quadrados.

 

Para construir al�m dos limites da legisla��o, o projeto exige que seja pago um valor adicional � prefeitura, a chamada outorga onerosa do direito de construir. Esse dinheiro iria para um fundo para investimentos em moradia e infraestrutura.

A Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vem liderando uma campanha contra esse artigo do projeto. A entidade alega que trata-se da cria��o de um novo imposto sobre moradias, e lan�ou o manifesto “Mais Imposto n�o, BH”. O movimento tem a participa��o da Fiemg e 28 institui��es das classes empresarial, industrial, comercial, de trabalhadores e servi�os.

O argumento foi rebatido pelo prefeito durante coletiva na tarde desta ter�a-feira. “O papo de imposto, � o seguinte, gente: voc�s acham que 33 vereadores, 34, 35 ou 36 est�o trabalhando para imposto em Belo Horizonte? Voc�s acham que a esquerda est� trabalhando para por imposto para pobre? E o mais grave � a covardia que o poder econ�mico est� querendo fazer como uma c�mara que n�o se vendeu”, disse.

Alexandre Kalil acusou ainda os empres�rios de nunca terem se preocupado com a periferia de Belo Horizonte. “Pe�o a toda a popula��o de Belo Horizonte para refletir: quer dizer que agora os grandes empres�rios est�o preocupados com a periferia? Com os bairros pobres de BH? Eles agora s�o os defensores dos pobres? N�o gente. Eu quero avisar para esse pessoal que o Brasil mudou. Que o dinheiro deles n�o vai corromper ningu�m na C�mara”.

“Eu quero de p�blico pedir � popula��o de Belo Horizonte: respeitem a C�mara Municipal de Belo Horizonte e o prefeito de Belo Horizonte que n�o se venderam. E olha que eu quero morrer sem contar o que tentaram fazer dentro da C�mara. N�o me provoquem porque eu tenho nome e sobrenome. N�o me provoquem”, amea�ou.

O prefeito contabilizou que j� tenha o voto de pelo menos 33 vereadores para a aprova��o do texto, atualmente em tramita��o nas comiss�es. A expectativa � que seja votado no segundo turno no pr�ximo dia 5.

A Fiemg foi procurada para comentar as declara��es do prefeito, mas ainda n�o se manifestou.


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