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Estado de Minas

Proposta na ALMG volta com quinqu�nio para todos os servidores do estado

Extinto em 2003, o adicional de 5% em fun��o exclusivamente do tempo de servi�o j� havia voltado a ser pago somente para os profissionais da educa��o b�sica


postado em 28/05/2019 10:41 / atualizado em 28/05/2019 12:43

Pagamento do adicional por tempo de serviço havia sido trocado por pagamento por desempenho desde 2003(foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)
Pagamento do adicional por tempo de servi�o havia sido trocado por pagamento por desempenho desde 2003 (foto: Juarez Rodrigues / EM / D.A. Press)

Extinto pelo ent�o governador A�cio Neves (PSDB), o adicional por tempo de servi�o pago a cada cinco anos aos servidores p�blicos pode voltar a ser lei para todos que trabalham na administra��o estadual em Minas Gerais. A decis�o est� nas m�os dos deputados estaduais, que ter�o de deliberar sobre uma Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC 20/19), apresentada pelo deputado Sargento Rodrigues (PTB), que estende o retorno do quinqu�nio, aprovado para a educa��o na gest�o do ex-governador Fernando Pimentel (PT), para todo o funcionalismo.


A PEC que volta com o aumento de 5% exclusivamente em fun��o do tempo de servi�o seria apreciada nesta ter�a-feira (28) na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Assembleia (ALMG), mas foi retirada de pauta porque a relatora, deputada Celise Laviola (MDB) disse n�o ter conseguido concluir o parecer.

Em julho de 2017, outra PEC promulgada na Assembleia Legislativa trouxe de volta o quinqu�nio somente para os profissionais da educa��o. Batizado de adicional de valoriza��o da educa��o b�sica (Adveb), ele passou a ser devido retroativamente a janeiro daquele ano, sendo que o per�odo contabilizado para aquisi��o do extra passou a contar a partir de 1º de janeiro de 2012. Somente em setembro de 2017, Pimentel pagou o adicional para 38 mil servidores da educa��o.


A nova PEC estende o novo quinqu�nio para os designados da educa��o e para todas as demais categorias do funcionalismo, como sa�de, seguran�a, meio ambiente e demais �reas. Pelo texto, o servidor pode optar por trocar o adicional concedido por avalia��o de desempenho criado em 2003 pelo acr�scimo em fun��o exclusivamente do tempo de servi�o.

Extin��o 'foi erro'

O parlamentar fez parte da base do hoje deputado federal A�cio Neves (PSDB) que aprovou a extin��o dos quinqu�nios com a Emenda Constitucional 57,em julho de 2003. “Foi um erro cometido na �poca e ele precisa ser corrigido atrav�s desta PEC”, afirmou Rodrigues.

De acordo com o autor da proposta, a volta dos quinqu�nios � uma forma “mais robusta” de garantir reajustes aos servidores p�blicos. Rodrigues alega que nos quatro anos de governo Pimentel n�o houve nem mesmo recomposi��o da infla��o, sendo que h� determina��o legal pra isso no artigo 37 da Constitui��o Federal.

O argumento do governo passado para n�o dar aumentos foi que o Executivo estava com o limite de gastos com pessoal permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estourado. Rodrigues diz que isso n�o seria impedimento para a recomposi��o, que n�o seria considerada aumento.

Outro argumento, que � discurso de parte do funcionalismo, � que o adicional por desempenho institu�do pelo governo tucano teria se tornado um instrumento de persegui��o e amea�a, em vez de servir para dar promo��o e progress�o na carreira.

O autor da proposta n�o soube estimar quanto custar� a implementa��o do pagamento, mas alegou que o valor far� parte do "crescimento vegetativo da folha".

Escalada para relatar o texto, a deputada Celise Laviola disse que vai consultar os colegas e o governo Romeu Zema (NOVO) antes de emitir o parecer sobre o texto. “Vou retirar de pauta porque n�o consegui concluir, mas estou estudando e fazendo consultas para apresentar um parecer adequado. Creio que isso possa ocorrer na semana que vem”, disse.

Caso a PEC seja aprovada, os servidores p�blicos j� teriam direito a um reajuste de 5% imediato. Isso porque ele � devido a partir de janeiro de 2017, j� que o per�odo aquisitivo conta a partir de janeiro de 2012.

O l�der do governo, deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB), afirmo que ainda n�o estudou o projeto e, portanto, ainda n�o tem a posi��o do Executivo sobre o assunto.


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