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Estado de Minas POL�TICA

Gilmar Mendes vota para colocar Lula em liberdade provis�ria

Ministro destacou que desdobramentos de fatos recentes e 'not�rios' ainda est�o 'sendo verificados' no caso do ex-presidente


postado em 25/06/2019 18:45 / atualizado em 25/06/2019 19:51

(foto: Nelson Jr./SCO/STF)
(foto: Nelson Jr./SCO/STF)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta ter�a-feira, 25, para colocar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) em liberdade. Para o ministro, o petista deve ficar solto pelo menos at� que a Corte julgue definitivamente um recurso em que Lula acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de agir com "parcialidade" ao conden�-lo no caso do triplex do Guaruj�. N�o h� previs�o de quando a an�lise desse recurso deve ser conclu�da pela Segunda Turma.

Reportagem antecipou nesta ter�a-feira que o colegiado poderia discutir conceder um habeas corpus de of�cio para tirar Lula da superintend�ncia da Pol�cia Federal em Curitiba. Outros quatro ministros ainda precisam votar. Relator da Lava-Jato no tribunal, Edson Fachin fala agora.

Lula est� preso desde abril do ano passado, condenado por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro no �mbito da Opera��o Lava-Jato.

Em seu voto, Gilmar destacou que desdobramentos de fatos recentes e "not�rios" ainda est�o "sendo verificados" no caso de Lula. O ministro citou o vazamento de conte�do de supostas mensagens trocadas entre Moro enquanto era magistrado com procuradores da for�a-tarefa da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

As conversas, segundo o site, sugerem que o ent�o juiz teria orientado investiga��es da opera��o. O processo no qual Lula alega que Moro � suspeito para julgar seu caso foi apresentado antes do vazamento das supostas mensagens. O ministro da Justi�a do governo Bolsonaro tem afirmado n�o ser poss�vel garantir a autenticidade das mensagens, pois apagou o aplicativo usado na �poca e n�o tem mais os registros. Ele nega tamb�m qualquer atitude contra a lei.

Gilmar Mendes definiu o epis�dio como "situa��o de tamanha gravidade".

"N�o h� como negar rela��o do caso com fatos p�blicos e not�rios cujos desdobramentos ainda est�o sendo verificados", destacou Gilmar. "O julgamento do m�rito da quest�o n�o tinha como n�o ser adiado."


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