O indicado para a Procuradoria-Geral da Rep�blica, Augusto Aras, disse nesta quarta-feira (25), ao ser sabatinado pela Comiss�o de Constitui��o e Justi�a do Senado, que � contra o 'ativismo judicial', devendo os Poderes - Executivo, Judici�rio e Legislativo-, agir com independ�ncia, mas principalmente com harmonia.
Aras defendeu o que ele chamou de 'hard cases' - aborto, descriminaliza��o da maconha, criminaliza��o da homofobia, casamento gay, entre outros temas pol�micas -, precisam ser analisados, votados e definidos pela compet�ncia resguardada na Constitui��o Federal, livro que chegou a segurar e exibir enquanto falava aos senadores.

Segundo Aras, 'cabe ao Parlamento legislar', mas em contrapartida, destacou que � preciso distinguir quando ao Judici�rio cumpre o papel de analisar e julgar.
Lava-Jato
Aras tamb�m se posicionou sobre outro assunto pol�mico na atualidade. Conforme o indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) para comandar o Minist�rio P�blico Federal (MPF), a Opera��o Lava-Jato, deflagrada em mar�o de 2014, � ' um marco' nas investiga��es de combate � corrup��o envolvendo agentes p�blicos, executivos e dirigentes de empresas privadas.
Apesar da defesa veemente da Lava-Jato, Aros disse que � preciso "entender que toda e qualquer experi�ncia nova traz dificuldades". Com esse racioc�nio, ele concluiu, sem entrar em detalhes sobre a necessidade de "corrigir excessos".
Aros sinalizou ainda que pretende apoiar a continuidade da Lava-Jato ao afirmar que o modelo implantando pelas investiga��es comandadas por uma for�a-tarefa do MP, juntamente com a Pol�cia Federal e o Judici�rio, deve ser levado para atuar nos estados e munic�pios do pa�s para combater o chamado crime organizado do colarinho branco.