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Estado de Minas

'Eu ia matar ele (Gilmar Mendes) e depois me suicidar', diz Rodrigo Janot a jornal

De acordo com o ex-procurador-geral, logo depois de ele apresentar uma exce��o de suspei��o contra Gilmar Mendes, o ministro difundiu uma 'hist�ria mentirosa sobre sua filha'. 'E isso me tirou do s�rio'


postado em 26/09/2019 22:26 / atualizado em 26/09/2019 22:33

Rodrigo Janot ressaltou que sua relação com Gilmar já não era boa até esse episódio, mas depois cortou contatos(foto: Wikipedia)
Rodrigo Janot ressaltou que sua rela��o com Gilmar j� n�o era boa at� esse epis�dio, mas depois cortou contatos (foto: Wikipedia)
O ex-procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira (26) ao Estad�o que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo, chegou a ir armado para uma sess�o do Supremo Tribunal Federal (STF) com a inten��o de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes. “Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot. 
 
De acordo com o ex-procurador-geral, logo depois de ele apresentar uma exce��o de suspei��o contra Gilmar Mendes, o ministro difundiu “uma hist�ria mentirosa” sobre sua filha. “E isso me tirou do s�rio.” 
 
Conforme a reportagem, em maio de 2017, Janot, na condi��o de chefe do Minist�rio P�blico Federal (MPF), pediu o impedimento de Gilmar na an�lise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escrit�rio S�rgio Bermudes, que advogava para o empres�rio.
 
Ao se defender em of�cio � ent�o presidente do STF, C�rmen L�cia, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Let�cia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica (Cade). Segundo o ministro, a filha do ex-PGR poderia na �poca “ser credora por honor�rios advocat�cios de pessoas jur�dicas envolvidas na Lava Jato”.
 
“Foi logo depois que eu apresentei a sess�o (...) de suspei��o dele no caso do Eike. A� ele inventou uma hist�ria que a minha filha advogava na parte penal para uma empresa da Lava Jato. Minha filha nunca advogou na �rea penal... e a� eu sa� do s�rio”, afirmou o ex-procurador-geral.
 
O ex-procurador-geral disse ainda que foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) armado, antes da sess�o, encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte. “Ele estava sozinho”, disse. “Mas foi a m�o de Deus. Foi a m�o de Deus”, repetiu o procurador ao justificar porque n�o concretizou a inten��o. “Cheguei a entrar no Supremo (com essa inten��o)”, relatou. “Ele estava na sala, na entrada da sala de sess�o. Eu vi, olhei, e a� veio uma ‘m�o’ mesmo”.
 
Janot afirmou que estava se sentindo mal e pediu para ao vice-procurador-geral da Rep�blica o substituir na sess�o do Supremo. A cena descrita acima n�o est� narrada em detalhes no livro Nada menos que tudo (Editora Planeta), no qual relata sua atua��o no comando da opera��o Lava Jato. Janot alega que narrou a cena, mas “sem dar nome aos bois”.
 
Rodrigo Janot ressaltou que sua rela��o com Gilmar j� n�o era boa at� esse epis�dio, mas depois cortou contatos. “Eu sou um sujeito que n�o se incomoda de apanhar. Pode me bater � vontade... Eu tenho uma filha, se voc� for pai...”. Gilmar Mendes n�o havia se pronunciado at� a publica��o da reportagem. 
 


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