
Horas depois, ao deixar o Pal�cio da Alvorada, ele acusou a imprensa de publicar mentiras. "Lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo e me difamando. Voc�s querem me derrubar? Eu tenho o couro duro. Vai ser dif�cil", disse Bolsonaro, em refer�ncia � reportagem publicada pelo Correio nesta segunda, de que o governo encaminharia ao parlamento, nos pr�ximos dias, o projeto da reforma administrativa, que deve prever o fim da estabilidade para o funcionalismo p�blico.
A decis�o foi acertada no domingo (6/10), quando Bolsonaro se reuniu com o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Pal�cio da Alvorada. De acordo com o deputado, ele classifica como "prioridade" o envio de propostas que possam controlar gastos.
"Precisamos, rapidamente, controlar os gastos, porque, sen�o, tudo que a gente vem fazendo se perde. O Estado nunca ser� eficiente se as despesas correntes continuarem crescendo em detrimento da capacidade de investimento do estado brasileiro", disse o presidente da C�mara, ao fim do encontro com Bolsonaro.
O texto da reforma administrativa, que deve acabar com a estabilidade para novos concursados, ainda prev� reformula��o dos planos de carreiras de Estado e redu��o da jornada dos funcion�rios p�blicos.
A equipe econ�mica tamb�m pretende reduzir o n�mero do quadro que ainda � crescente e tem mais de 1 milh�o de ativos e inativos, evitando realizar concursos para cobrir vagas dos 127 mil servidores que devem se aposentar nos pr�ximos cinco anos. Essas medidas visam reduzir os gastos com pessoal, a segunda maior despesa obrigat�ria da Uni�o, ap�s a Previd�ncia.
