
At� agora, dos 11 integrantes da Corte, apenas votou o relator das tr�s a��es, o ministro Marco Aur�lio Mello. O pr�ximo a se posicionar � o ministro Alexandre de Moraes, que j� defendeu a execu��o antecipada de pena, mas cujo voto tem sido alvo de especula��es ao longo dos �ltimos dias. Um colega de Alexandre disse reservadamente ao Estado/Broadcast n�o ter a "m�nima ideia" de para onde o ministro vai desta vez.
Apesar de integrantes do STF prometerem fazer votos curtos no julgamento da pris�o ap�s segunda inst�ncia, a maioria acredita que isso n�o ser� suficiente para concluir o julgamento ainda esta quarta-feira. "Combinaram com o Celso?", indagou um ministro, em refer�ncia aos longos votos do decano.
Um dos receios dentro do Supremo � que a discuss�o da execu��o antecipada de pena n�o seja conclu�da nem mesmo na quinta-feira. Nesse cen�rio, um outro problema surgiria: como o STF n�o far� sess�es plen�rias na pr�xima semana, o julgamento s� seria retomado em 6 de novembro.
Dessa forma, a demora do tribunal para concluir o julgamento das a��es poderia abrir espa�o para o surgimento de novas mobiliza��es e mais press�es contra o tribunal.
Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo nessa ter�a-feira, 22, o STF tem sofrido press�es para n�o derrubar a possibilidade de pris�o ap�s condena��o em segunda inst�ncia. A intimida��o mais agressiva vem de caminhoneiros bolsonaristas, que gravaram v�deos amea�ando novas paralisa��es caso o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva saia da cadeia. A ofensiva tamb�m chegou aos gabinetes dos ministros, que n�o param de receber mensagens e liga��es para impedir a revis�o da atual jurisprud�ncia.
"Eu recebi no WhatsApp que se estaria refor�ando a rampa do Supremo, que ter�amos caminh�o subindo a rampa. A vis�o que tenho sobre o tema em discuss�o � desde sempre", disse Marco Aur�lio na sess�o da manh� desta quarta-feira.