
At� agora, Alcolumbre havia sido um dos poucos pol�ticos que n�o tinha feito coment�rios p�blicos sobre a crise que teve seu �pice com a declara��o do ministro da Seguran�a Institucional, general Augusto Heleno, de que o Congresso chantageia o Executivo ao votar mat�rias apenas em troca de recursos.
Essa foi a primeira vez que Alcolumbre e Bolsonaro sentaram para conversar depois que a crise entre os poderes se agravou. O mais recente imbr�glio entre o Pal�cio do Planalto e o Legislativo ganhou for�a ap�s revela��o do BR Pol�tico de que Bolsonaro usou seu WhatsApp pessoal para enviar mensagens que conclamam pessoas a sa�rem �s ruas em defesa de seu governo. Marcada para o dia 15 de mar�o, o protesto possui teor anti-Congresso e STF. O endosso presidencial �s manifesta��es gerou uma onda de rea��es negativas vindas de congressistas, partidos pol�ticos e chefes dos outros Poderes.
Na conversa com Bolsonaro nesta segunda-feira, 2, no Pal�cio do Planalto, Alcolumbre disse que n�o seria tolerado mais ataque ao Congresso e que para ele o assunto est� superado. Segundo interlocutores, o senador pediu andamento �s pautas econ�micas e afirmou que o Congresso sempre esteve de portas abertas para um bom conv�vio com o Executivo.
A quest�o dos vetos ao or�amento impositivo n�o foi tratada com detalhes no encontro. Esse tema ser� costurado com os ministros do governo Bolsonaro. Alcolumbre se re�ne nesta noite com o l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e o relator do or�amento, deputado Domingos Neto (PSD-CE) para discutir o tema. O Congresso tem sess�o agendada para esta ter�a-feira, 3, �s 14h, para votar esses e outros vetos presidenciais a propostas aprovadas pela Casa.
Se o veto ao projeto do Or�amento for derrubado, o Congresso passa a ter maior controle sobre o destino dos recursos das emendas parlamentares. As emendas s�o usadas para destinar verbas p�blicas aos Estados e munic�pios.
