
As postagens estavam vis�veis at� a noite de sexta-feira, 27, mas neste s�bado j� n�o eram exibidas. A Justi�a Federal do Rio determinou a suspens�o da campanha que prega a volta dos brasileiros ao trabalho.
Na quarta-feira, um dia depois do pronunciamento feito pelo presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional, a Secretaria Especial de Comunica��o (Secom) publicou duas imagens no Twitter e no Instagram com a hashtag "#OBrasilN�oPodeParar".
Na legenda, escreveu que "no mundo todo, s�o raros os casos de v�timas fatais do coronav�rus entre jovens e adultos".
A campanha d� a senha para a defesa do fim do isolamento horizontal. "A quase totalidade dos �bitos se deu com idosos. Portanto, � preciso proteger estas pessoas e todos os integrantes dos grupos de risco, com todo cuidado, carinho e respeito. Para estes, o isolamento. Para todos os demais, distanciamento, aten��o redobrada e muita responsabilidade. Vamos, com cuidado e consci�ncia, voltar � normalidade", dizia o texto, agora apagado.
Nos �ltimos dias, tamb�m come�ou a circular um v�deo com a mesma tem�tica pelo Whatsapp. Ao final das imagens, aparece a marca do governo federal. Um dos filhos do presidente, o senador Fl�vio Bolsonaro, compartilhou a pe�a em suas redes sociais.
Na sexta, a Secom admitiu a exist�ncia do v�deo, mas disse que se tratava de um projeto "experimental", que n�o passou pelo crivo do governo. Tamb�m disse que "por enquanto" n�o h� campanha em circula��o.
Neste s�bado, no entanto, ap�s a Justi�a pedir a suspens�o da campanha e uma retrata��o do governo, a Secom divulgou uma nova nota na qual nega ter veiculado pe�as publicit�rias sobre o tema e a exist�ncia de qualquer campanha. Questionada, a Secom n�o respondeu por que as publica��es foram apagadas.
A secretaria tamb�m n�o explicou por que fez publica��es com o slogan #OBrasilN�oPodeParar e encomendou um v�deo se n�o havia uma campanha.