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Estado de Minas GOVERNO FEDERAL

Defesa de Moro insiste na divulga��o de v�deo de reuni�o

Na vis�o do ex-ministro, imagens comprovam tentativas do presidente de interferir na Pol�cia Federal


postado em 17/05/2020 09:20 / atualizado em 17/05/2020 11:27

Ex-juiz deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de tentar interferir na PF.(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Ex-juiz deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de tentar interferir na PF. (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
A revela��o sobre trocas na equipe do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI) antes da abrupta sucess�o de mudan�as na Pol�cia Federal e de sua pr�pria ren�ncia deu muni��o para o ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, refor�ar a acusa��o de tentativa de interfer�ncia pol�tica do presidente Jair Bolsonaro na PF. A defesa do ex-ministro diz que os "fatos levam � inevit�vel conclus�o" de que a manifesta��o de Bolsonaro na reuni�o ministerial de 22 de abril, sobre a troca na "seguran�a do Rio", se refere � Superintend�ncia da Pol�cia Federal fluminense.

O advogado do ex-ministro da Justi�a, Rodrigo S�nchez Rios, diz ainda que "aguarda respeitosamente" a divulga��o do v�deo da reuni�o no Pal�cio do Planalto - pe�a chave do inqu�rito Moro contra Bolsonaro - na qual, segundo ele, "as inten��es das altera��es na Pol�cia Federal ficar�o ainda mais evidenciadas". Ao Supremo, Moro pediu que fosse divulgada a �ntegra do v�deo, "como verdadeira li��o c�vica". A decis�o final pelo levantamento do sigilo ser� tomada pelo ministro Celso de Mello na pr�xima semana.

Em nota divulgada neste s�bado, 16, Moro faz alus�o � reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, exibida anteontem. Ela mostra que em 26 de mar�o, quase um m�s antes da reuni�o de abril, o general Andr� Laranja S� Correa - ent�o diretor do Departamento de Seguran�a Presidencial do GSI - foi promovido por Bolsonaro para exercer o cargo de Comandante da 8.ª Brigada de Infantaria Motorizada. A dire��o do Departamento de Seguran�a Presidencial acabou ficando com o ent�o adjunto, Gustavo Suarez, promovido ao cargo titular da reparti��o.

A revela��o mostra que o presidente n�o enfrentou problemas para fazer mudan�as no GSI, colocando em xeque, vers�o de Bolsonaro de que estava agastado com sua seguran�a pessoal - miss�o do gabinete - e que n�o se referia � PF quando reclamou na reuni�o ministerial.

"J� tentei trocar gente da seguran�a nossa no Rio de Janeiro oficialmente e n�o consegui. Isso acabou. Eu n�o vou esperar f… minha fam�lia toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu n�o posso trocar algu�m da seguran�a na ponta da linha que pertence � estrutura. Vai trocar; se n�o puder trocar, troca o chefe dele; n�o pode trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. N�o estamos aqui para brincadeira", disse Bolsonaro na reuni�o.

Segundo relatos de pessoas que assistiram ao v�deo, o presidente chamou a superintend�ncia da PF no Rio de "seguran�a no Rio". Bolsonaro alega que se referia � sua seguran�a pessoal, feita pelo GSI. A defesa de Moro argumenta que a revela��o sobre as trocas no GSI demonstra que nunca houve por parte do presidente qualquer insatisfa��o com o servi�o de seguran�a pessoal que lhe era prestado ou a seus familiares no Rio. "Tampouco qualquer dificuldade para realizar substitui��es na �rea, j� que os respons�veis foram promovidos ou substitu�dos." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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