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Estado de Minas INVERS�O

Bolsonaro tenta isentar ministros e diz que 'responsabilidade do que foi falado' em v�deo � de Celso de Mello

Presidente busca invers�o de culpa por declara��es contidas na grava��o


postado em 22/05/2020 21:59 / atualizado em 23/05/2020 00:26

Jair Bolsonaro, presidente da República(foto: Reprodução)
Jair Bolsonaro, presidente da Rep�blica (foto: Reprodu��o)

No dia em que foi retirado o sigilo do v�deo da reuni�o ministerial de 22 de abril, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tentou isentar seus ministros de culpa pelas declara��es contidas na grava��o. Nesta sexta, durante um pronunciamento em frente ao Pal�cio da Alvorada, Bolsonaro atribuiu responsabilidade ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, pelas falas proferidas pelos membros do governo presentes no encontro gravado. 

O v�deo, para n�s, estava classificado como secreto. Quem suspendeu o sigilo do v�deo foi o senhor Celso de Mello. Ent�o, a responsabilidade de tudo naquele v�deo que n�o tem a ver com o inqu�rito � do senhor ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello. Nenhum ministro meu tem responsabilidade do que foi falado ali. Foi uma reuni�o reservada de ministros. N�o foi uma reuni�o aberta, e essa sempre foi a nossa pr�tica”, alegou o presidente.

No dia 16 de abril, data da queda do ministro Luiz Henrique Mandetta, da Sa�de, Bolsonaro destilou uma chuva de ataques ao presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM). Na ocasi�o, Maia se recusou a rebater as agress�es, e disse que Bolsonaro estava utilizando um velho truque da pol�tica de tentar trocar o tema da pauta”, num um dia em que havia luz sobre uma not�cia negativa para o governo.

Coincidentemente, na data em que Celso de Mello determinou a libera��o da grava��o da reuni�o ministerial, Bolsonaro tamb�m usou os microfones para insultar a ve�culos de imprensa, advers�rios pol�ticos e, tamb�m, afrontar outros poderes da Rep�blica.

Em sua declara��o desta sexta, o presidente deu a entender que descumprir� uma eventual decis�o judicial que determine a entrega de seu telefone celular

“Me desculpe, senhor ministro Celso de Mello. Retire seu pedido. O meu telefone n�o ser� entregue. Parece que o senhor Celso de Mello quer que fique cozinhando agora l� a entrega do meu telefone. Ningu�m vai pegar meu telefone”, desafiou. 

Bolsonaro ainda questionou uma suposta “pressa” de Celso de Mello na condu��o do inqu�rito que investiga poss�veis crimes praticados pelo presidente e sugeriu a Mello “sentar em cima” do processo.

Por que essa pressa? O senhor n�o precisa dessa pressa. Senta em cima disso a�. Os partidos entraram? Paci�ncia. S� o fato de mandar ao Procurador Geral da Rep�blica, para constranger o PGR. Alguns falam que ele � meu advogado. � o tempo todo querendo me jogar contra outras autoridades. Ele � o procurador geral da rep�blica e tem total independ�ncia”, disse Bolsonaro.

Entrega de celular

Mais cedo, Celso de Mello encaminhou � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) tr�s notitia criminis (den�ncias da pr�tica de crimes) apresentadas ao STF por partidos pol�ticos e parlamentares. Entre os pedidos realizados pelos pol�ticos, foi requerida a apreens�o do celular do presidente e de outros envolvidos no inqu�rito.

� noite, o gabinete do ministro Celso de Mello emitiu uma nota esclarecendo que n�o determinou a apreens�o do celular de Bolsonaro. 

A prop�sito de manifesta��es criticando, precipitadamente, uma suposta decis�o judicial emanada do Supremo Tribunal Federal, que teria ordenado, em sede de produ��o antecipada de prova, dilig�ncia policial de busca e apreens�o dos celulares do Presidente da Rep�blica, de Carlos Bolsonaro, de Maur�cio Valeixo, de S�rgio Moro e da Deputada Federal Carla Zambelli, com a finalidade de apurar alegadas pr�ticas criminosas atribu�das ao Senhor Jair Bolsonaro, cabe esclarecer que o Relator do Inqu�rito 4.831/DF, Ministro CELSO DE MELLO, n�o determinou referida medida cautelar, pois limitou-se a meramente encaminhar ao Senhor Procurador-Geral da Rep�blica, que � o �rg�o da acusa��o, a ‘notitia criminis’, com esse pleito de apreens�o (Pet 8.813/DF), formulada por 03 (tr�s) agremia��es partid�rias (PDT, PSB e PV)”, diz a nota.




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