
“A opera��o j� estava estruturada. Em fevereiro, quando come�amos a apresent�-la ao mercado financeiro, veio a pandemia. Temos conversado com Bras�lia, principalmente com o BNDES, que tem interesse em fazer a opera��o ou, ent�o, comprar uma participa��o na empresa, de forma que Minas e o governo federal ficassem com partes da Codemig”, afirmou Zema, durante videoconfer�ncia com integrantes da diretoria da Associa��o Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas).
De acordo com o chefe do Executivo estadual, a entrada do BNDES pode ajudar a atrair investidores. A ideia passa pela aquisi��o tempor�ria das a��es.
“O BNDES quer, sim, que a participa��o seja tempor�ria. Daqui tr�s ou quatro anos, eles querem sair e pedir autoriza��o � Assembleia para a privatiza��o. Caso a Codemig continue com amarras que a deixem majoritariamente vinculada ao estado, a opera��o n�o deve ir adiante, pois os investidores come�am a ter reservas”, explicou.
O governo pretende promover um leil�o na bolsa de valores de S�o Paulo e receber um adiantamento de at� 49% dos royalties, referente aos pr�ximos 12 anos de explora��o do ni�bio.
Codemig � a estatal 'mais valiosa'
Em abril, Zema esteve em Bras�lia para conversar, junto aos representantes do BNDES, sobre a Codemig. “Escolhemos a Codemig por ela ser a mais valiosa das estatais e, muito provavelmente, a que causaria menos desgaste pol�tico”, argumentou, ao comentar a op��o pela empresa como forma de iniciar o plano de privatiza��es.
No fim de maio, o jornal Estado de Minas mostrou que mudar a Constitui��o Estadual � a aposta do governo para viabilizar a venda de empresas como a Cemig e a Copasa. Se as altera��es no texto forem aprovadas pelos parlamentares, n�o seria preciso promover um referendo popular para tratar das privatiza��es.