O secret�rio de Educa��o e Esporte do Paran�, Renato Feder, anunciou neste domingo (5/7) que rejeitou o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Minist�rio da Educa��o.
No Facebook, ele anunciou que o convite foi feito pelo presidente na �ltima quinta-feira (2/7), mas que resolveu n�o aceitar.
No Facebook, ele anunciou que o convite foi feito pelo presidente na �ltima quinta-feira (2/7), mas que resolveu n�o aceitar.
"Recebi na noite da �ltima quinta-feira uma liga��o do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educa��o. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educa��o do Paran�. Agrade�o ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apre�o, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paran�, desejo sorte ao presidente e uma boa gest�o no Minist�rio da Educa��o", escreveu.
Conforme o Estad�o publicou, alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo pressionam o presidente Jair Bolsonaro a reverter o convite feito ao secret�rio. Com isso, ele ficou de fora antes mesmo de ser anunciado oficialmente e � o segundo cotado da pasta que cai sem nunca ter sido ministro efetivamente.
A pasta do MEC est� sem titular desde a sa�da de Abraham Weintraub, no �ltimo dia 18, ap�s o governo ser pressionado a fazer um gesto de tr�gua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de "vagabundos" em uma reuni�o ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o economista Carlos Alberto Decotelli para a pasta. O governo, por�m, pediu que ele deixasse o cargo ap�s questionamentos a seu curr�culo.
Rea��o
Antes de anunciar o "n�o" ao convite de Bolsonaro, o secret�rio Renato Feder usou as redes sociais para reagir � press�o de alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo federal.
Pelo Twitter, o paranaense publicou uma s�rie de mensagens neste domingo, 5, com seu curr�culo e se defendeu de ataques que recebeu.
Uma das respostas dadas por ele foi � suposta divulga��o de livros com "ideologia de g�nero" - um tema caro a bolsonaristas - no Paran�. "N�o existe nenhum material com esse conte�do aprovado ou distribu�do pela Secretaria", escreveu.
Os militares tamb�m foram surpreendidos com o convite do presidente e querem um nome ligado a eles. Dessa forma, a nomea��o de Renato Feder era uma d�vida no Pal�cio do Planalto.
Neste domingo, 5, o paranaense escreveu no Twitter que gostaria de ser avaliado pelos �ndices da Educa��o no Paran�, e n�o por manifesta��es feitas no passado. Em 2007, Feder escreveu um livro defendendo a extin��o do MEC e a privatiza��o da rede de ensino no Brasil.
Ao Estad�o, ele havia dito que n�o acredita mais nessa vis�o e, pelas redes sociais, refor�ou o posicionamento mais uma vez. "Escrevi um livro quando tinha 26 anos de idade. Hoje, mais maduro e experiente, mudei de opini�o sobre as ideias contidas nele."
Na mesma sequ�ncia de mensagens, o secret�rio de Educa��o comemorou um dado incomum: a transfer�ncia de alunos de 10 mil fam�lias das escolas particulares para o ensino p�blico no Paran�. A migra��o foi um efeito da pandemia de covid-19 e da crise econ�mica que se intensificou neste ano. Para o secret�rio, por�m, "n�o existe melhor prova do que isso de que estamos em um bom caminho." (Com Estad�o Conte�do)
Conforme o Estad�o publicou, alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo pressionam o presidente Jair Bolsonaro a reverter o convite feito ao secret�rio. Com isso, ele ficou de fora antes mesmo de ser anunciado oficialmente e � o segundo cotado da pasta que cai sem nunca ter sido ministro efetivamente.
A pasta do MEC est� sem titular desde a sa�da de Abraham Weintraub, no �ltimo dia 18, ap�s o governo ser pressionado a fazer um gesto de tr�gua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de "vagabundos" em uma reuni�o ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o economista Carlos Alberto Decotelli para a pasta. O governo, por�m, pediu que ele deixasse o cargo ap�s questionamentos a seu curr�culo.
Rea��o
Antes de anunciar o "n�o" ao convite de Bolsonaro, o secret�rio Renato Feder usou as redes sociais para reagir � press�o de alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo federal.
Pelo Twitter, o paranaense publicou uma s�rie de mensagens neste domingo, 5, com seu curr�culo e se defendeu de ataques que recebeu.
Uma das respostas dadas por ele foi � suposta divulga��o de livros com "ideologia de g�nero" - um tema caro a bolsonaristas - no Paran�. "N�o existe nenhum material com esse conte�do aprovado ou distribu�do pela Secretaria", escreveu.
Os militares tamb�m foram surpreendidos com o convite do presidente e querem um nome ligado a eles. Dessa forma, a nomea��o de Renato Feder era uma d�vida no Pal�cio do Planalto.
Neste domingo, 5, o paranaense escreveu no Twitter que gostaria de ser avaliado pelos �ndices da Educa��o no Paran�, e n�o por manifesta��es feitas no passado. Em 2007, Feder escreveu um livro defendendo a extin��o do MEC e a privatiza��o da rede de ensino no Brasil.
Ao Estad�o, ele havia dito que n�o acredita mais nessa vis�o e, pelas redes sociais, refor�ou o posicionamento mais uma vez. "Escrevi um livro quando tinha 26 anos de idade. Hoje, mais maduro e experiente, mudei de opini�o sobre as ideias contidas nele."
Na mesma sequ�ncia de mensagens, o secret�rio de Educa��o comemorou um dado incomum: a transfer�ncia de alunos de 10 mil fam�lias das escolas particulares para o ensino p�blico no Paran�. A migra��o foi um efeito da pandemia de covid-19 e da crise econ�mica que se intensificou neste ano. Para o secret�rio, por�m, "n�o existe melhor prova do que isso de que estamos em um bom caminho." (Com Estad�o Conte�do)