Fabr�cio Queiroz deixa condom�nio para fazer exames e volta para casa

Depois de sair pouco ap�s as 11h do apartamento onde cumpre pris�o domiciliar, na Taquara, na zona oeste do Rio, e deixar o local em um carro do Tribunal de Justi�a do Rio, o ex-assessor parlamentar Fabr�cio Queiroz voltou para casa, no mesmo ve�culo. Diferentemente do que se acreditava e o Estad�o incorretamente informou - n�o h� informa��es oficiais, j� que o processo corre sob sigilo -, Queiroz ainda n�o foi para a cadeia.

Ele e a mulher, M�rcia Aguiar, cumpriam pris�o domiciliar desde o m�s passado beneficiados por habeas corpus concedido pelo presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), Jo�o Ot�vio de Noronha, mas a medida acabou revogada pelo ministro F�lix Fischer, da mesma corte, nesta quinta-feira, 13.

O ex-assessor do hoje senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos -RJ) foi a uma cl�nica fazer exames m�dicos. O advogado Paulo Catta Preta, que defende Queiroz, informou por telefone que seu cliente voltaria para sua resid�ncia para esperar o cumprimento da ordem judicial. Isso deve ocorrer ainda nesta sexta-feira, 14. Queiroz foi a uma cl�nica particular na Barra da Tijuca realizar exames de imagem. O TJ-RJ se limitou a afirmar que n�o poderia dar informa��es sobre o caso.

Fabr�cio Queiroz � suspeito de coordenar um esquema de 'rachadinhas' - apropria��o de sal�rios de funcion�rios - no gabinete de Fl�vio.

Ele foi preso no dia 18 de junho na casa de Frederick Wassef, ent�o advogado do senador Fl�vio Bolsonaro, em Atibaia (SP). Sua mulher, M�rcia Aguiar, tamb�m era alvo de mandado de pris�o, mas ficou foragida at� ser beneficiada pela decis�o dada pelo presidente do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), Jo�o Ot�vio de Noronha no dia 9 de julho, garantindo pris�o domiciliar ao casal.

A medida acabou sendo revogada pelo ministro F�lix Fischer, da mesma corte, nesta quinta-feira, 13. No despacho de 39 p�ginas o ministro alegou quest�es processuais e tamb�m apontou que o Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro n�o chegou a examinar o pedido de liberdade e os laudos m�dicos de Queiroz. Ou seja, o caso deveria ser resolvido primeiramente numa inst�ncia inferior, antes de chegar � Corte superior.