Um bolsonarista de plant�o na porta do Pal�cio da Alvorada, na manh� desta segunda-feira (19), reacendeu a pol�mica da obrigatoriedade da vacina��o contra o novo coronav�rus.- que ainda n�o tem uma vacina, com efic�cia comprovada.
O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quis saber se o governo federal vai obrigar a popula��o a se vacinar.
Antes de ser taxativo na resposta "n�o ser�", Bolsonaro disse que legisla��o em vigor, datada de 1975, com diretrizes e regras para o programa nacional de vacina��o n�o prev� a imuniza��o compuls�ria. O presidente ainda explicou que a a��o preventiva � de compet�ncia exclusiva do governo federal.
Bolsonaro opinou ainda que uma vacina estrangeira deve primeiro ser aplicada em massa no seu Pa�s de origem para depois ser oferecida �s demais na��es.
Dois pesos, duas medidas
O presidente tamb�m disse que a vacina contra o novo coronav�rus precisa de comprova��o cient�fica. Citou, para tanto, da necessidade do aval da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia sanit�ria (Anvisa) , �rg�o subordinado ao Minist�rio da Sa�de.
A mesma autoriza��o observada agora pelo presidente, em se tratando da vacina, nunca inspirou Bolsonaro no caso da hidroxicloroquina e outros derivados similares a esse medicamento.
O presidente aproveitou a ocasi�o hoje do bate-papo com seus apoiadores, longe de interven��es ou perguntas da imprensa, para afirmar, sem mais detalhes que “parece que teremos brevemente uma comprova��o cient�fica”.
O que se sabe at� aqui, de acordo com estudos coordenados pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), � de ‘evid�ncia conclusivas sobre a inefic�cia da hidroxicloroquina’.
Pol�mica com Doria
H� tr�s dias, na sexta-feira (16), o presidente j� se posicionado a respeito da obrigatoriedade da vacina��o contra o coronav�rus.
Bolsonaro disse na ocasi�o que era contr�rio � obrigatoriedade rebatendo declara��o do governador Jo�o Doria (PSDB) – outrora seu apoiador e, hoje, advers�rio pol�tico, pois ambos miram a disputa eleitoral em 2022.
Doria declarou na semana passada que a vacina��o em S�o Paulo ser� obrigat�ria, exceto se o cidad�o tiver orienta��o e atestado m�dico contra-indicando a vacina.