
Em dezembro de 2019, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) deu o aval para que o Governo de Minas negociasse esses 49% da empresa. Desde ent�o, o assunto nunca evoluiu na bolsa de valores do Brasil, a B3. Em sabatina organizada pela Casa nesta quinta, Levy atualizou sobre o desinteresse do Estado na venda dessa parcela.
“Existe autoriza��o para se vender 49%. Qual o problema de a gente vender um peda�o, s� dos 49%? O valor ser� muito depreciado. N�o estava aqui, mas sei que no governo passado se tentou fazer essa venda, que acabou n�o acontecendo. O valor que iria se arrecadar da venda de 49%, era em algo de R$ 4 bi ou R$ 5 bi. Apresentamos um projeto de lei para antecipa��o desses receb�veis, a Assembleia aprovou, agrade�o muito pela colabora��o. Esper�vamos arrecadar, apenas com venda de receb�veis, sem venda de participa��o, a mesma quantidade. Por isso que digo que vender esses 49% n�o � um bom neg�cio. A venda n�o concretizou porque, mesmo ap�s a autoriza��o da Assembleia, duas procuradoras do Minist�rio P�blico de Contas fizeram den�ncias de forma a inviabilizar a opera��o, e tiveram parcial sucesso. Quando superamos isso, veio a pandemia, e o mercado n�o tem mais interesse em antecipa��o de receb�veis”, afirmou o secret�rio, durante participa��o no Assembleia Fiscaliza.

“A proposta do governo � fazer a venda, pelo menos ter autoriza��o para se vender 100%, n�o quer dizer que n�s vamos vender 100%, at� por quest�o de governan�a a gente teria um pre�o melhor. Inclusive, o governo j� apresentou, tem um projeto de lei a� sobre esse respeito. Acho que essa seria a melhor sa�da para o Estado, que daria uma solu��o financeira para a gente equacionar quest�es salariais do funcionalismo p�blico”.
A privatiza��o da Codemig � tratada pelo Governo de Minas como uma solu��o para problemas financeiros, em especial sobre os atrasos no pagamento do funcionalismo p�blico. Desde que assumiu, o governador Romeu Zema (Novo) ainda n�o conseguiu normalizar a quita��o dos vencimentos, mas os regularizou.