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Estado de Minas Atrito

Secret�rio de Zema � chamado de 'mentiroso' por deputado do Novo

Criticado por parlamentares estaduais, Otto Levy recebeu 'bolo de anivers�rio' por promessa sobre Codemig


15/12/2020 18:40 - atualizado 15/12/2020 19:07

Otto Levy (foto) foi duramente criticado por parlamentares estaduais.(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Otto Levy (foto) foi duramente criticado por parlamentares estaduais. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
O secret�rio de Planejamento e Gest�o do governo de Romeu Zema (Novo), Otto Levy Reis, foi duramente criticado por deputados estaduais nesta ter�a-feira (15/12). A irrita��o dos parlamentares ocorre em virtude de declara��es dadas por Otto sobre a Companhia de Desenvolvimento Econ�mico de Minas Gerais (Codemig). Ele chegou a ser chamado de “mentiroso” por Bart�, que � do mesmo partido de Zema.

Em 2019, pouco antes da aprova��o do projeto que autorizou a venda, na Bolsa de Valores, de cr�ditos que a Codemig tem a receber pela explora��o de ni�bio em Arax� (Tri�ngulo), Otto garantiu que seria poss�vel comercializar os receb�veis cerca de 15 dias ap�s o aval dos deputados. A opera��o, no entanto, ainda n�o ocorreu.

Durante a sess�o plen�ria desta ter�a, Ulysses Gomes (PT) levou um bolo para “comemorar” o anivers�rio de um ano da declara��o do secret�rio.

“O secret�rio vir aqui e falar que a venda se concretizaria em 15 dias depois da aprova��o, � chamar o povo mineiro de burro. A gente sabe muito bem que uma opera��o dessa complexidade, j� totalmente estruturada, leva cerca de 120 dias, no m�nimo, para fazer a venda da empresa aos investidores e lidar com a burocracia junto � Bolsa de Valores”, disparou Bart�.

Em novembro, Otto Levy esteve na Assembleia e mudou o discurso. Ele afirmou que o momento pede a privatiza��o da Codemig — e n�o a comercializa��o dos 49% aprovados pelo Parlamento. O secret�rio disse, ainda, que a antecipa��o dos receb�veis n�o foi concretizada em virtude de negativa do Minist�rio P�blico de Contas de Minas Gerais. 

Por isso, Bart� rebateu o secret�rio: “Vir aqui e mentir na ‘cara dura’ n�o pode ser aceit�vel no governo Zema ou em qualquer outro. O secret�rio, mais uma vez enfatizando seu perfil de mentiroso, veio a esta Casa, no Assembleia Fiscaliza, afirmar que a venda s� n�o ocorreu por conta do Minist�rio P�blico”.

Bolo de anivers�rio


O desgaste da rela��o entre Otto Levy e parte dos deputados gerou um fato inusitado: o “bolo de anivers�rio” levado por Ulysses Gomes. A iguaria recebeu, inclusive, uma vela para marcar a data.

“O povo de Minas n�o � bobo. Esta Casa n�o pode ser tratada como boba nesse jogo. Os servidores n�o podem ser enganados”, explicou o petista. O bolo levado por Ulysses era decorado por Pin�quio, famoso personagem do universo infantil cujo nariz cresce ao contar mentiras.

O deputado Alencar da Silveira J�nior (PDT) chegou a colocar o dedo na sobremesa para prov�-la e brincou com o colega, dizendo que ele deveria criar uma “confeitaria” para representar, por meio de bolos, todas as supostas inverdades ditas pelo governo estadual.

 

 

Ulysses Gomes levou bolo para criticar secretário de Planejamento.(foto: Henrique Chendes/ALMG)
Ulysses Gomes levou bolo para criticar secret�rio de Planejamento. (foto: Henrique Chendes/ALMG)
 

Otto Levy diz respeitar deputados


A rela��o conflituosa entre o secret�rio e deputados ganhou novos contornos no in�cio deste m�s, quando ele foi chamado de “fake news” pelo presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV). Nesta ter�a, integrantes do Pal�cio Tiradentes concederam entrevista coletiva para avaliar as a��es tomadas neste ano. Questionado sobre a rela��o com a Assembleia, Otto colocou “panos quentes”.

“Tenho profunda admira��o por ele (Agostinho) e muito respeito. N�o s� por ele, mas como por todos os deputados”, afirmou.

O secret�rio admitiu, ainda, erros ao verbalizar opini�es sobre o projeto da Codemig. “Talvez tenha sido uma falha minha de comunica��o. A Assembleia colaborou muito. Aprovou a possibilidade de fazer a antecipa��o do ni�bio em dezembro do ano passado, que n�o foi poss�vel pela atua��o de procuradoras do Minist�rio P�blico de Contas”, reiterou.


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