
A deputada disse que o ass�dio � uma 'constante' nos espa�os pol�ticos de poder. "Esses homens t�m uma viv�ncia de como se fossem deuses, autoridades inating�veis pelo povo", declarou. Ao contr�rio do que argumenta o parlamentar, ela disse que n�o considera o ato um abra�o e que sequer sabia o nome de Cury. "N�o foi um abra�o porque eu senti a m�o dele. Ele pegou no peito."
A deputada registrou um boletim de ocorr�ncia contra Cury e tamb�m entrou com uma representa��o. No entanto, ela diz n�o esperar muito da Alesp. "Nunca vi um deputado sequer sofrer uma san��o", contou Isa, que j� foi v�tima de ass�dio outras vezes. "O espa�o do parlamento � um espa�o absolutamente violento. O ass�dio cotidiano", afirmou.
Ap�s a repercuss�o do caso, o Cidadania, partido de Cury, afirmou que acionar� o Conselho de �tica da legenda para apurar o caso e cobrou 'as devidas explica��es do parlamentar'. A nota foi assinada pelos presidentes estadual e nacional da legenda, Arnaldo Jardim e Roberto Freire, respectivamente.
Fernando Cury afirmou durante a sess�o desta quinta-feira (17/12), que est� 'constrangido' e 'triste' e se desculpou pelo que chamou de 'abra�o'. "Gostaria de frisar que n�o houve, de forma alguma, tentativa de ass�dio, de importuna��o sexual ou qualquer outra coisa", afirmou. "Eu nunca ia fazer isso na frente de 100 deputados".