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Estado de Minas Articula��o

Maia anuncia forma��o de bloco com centro e oposi��o para elei��o da C�mara

Alian�a re�ne 11 siglas: PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede


18/12/2020 19:15 - atualizado 18/12/2020 19:41

Maia disse que bloco vai dialogar para construção de um nome de consenso(foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)
Maia disse que bloco vai dialogar para constru��o de um nome de consenso (foto: Maryanna Oliveira/C�mara dos Deputados)
O presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou a forma��o de um bloco amplo, com a participa��o de partidos de oposi��o e de centro, para lan�ar um candidato �nico � elei��o da Casa, em 1º de fevereiro. Ao todo, o grupo soma 11 partidos – PT, PSL, MDB, PSB, PSDB, DEM, PDT, Cidadania, PV, PCdoB e Rede – , com 281 deputados. O candidato, no entanto, ainda n�o foi escolhido.

Maia disse que esse bloco vai dialogar nos pr�ximos dias para constru��o de um nome de centro-direta, mas n�o descartou a possibilidade de que ele saia, inclusive, do campo da esquerda. Os preferidos de Maia, no entanto, s�o Baleia Rossi (MDB-SP) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

"Este grupo que hoje se apresenta tem muitas diferen�as, sim. Porque, diferente daqueles que n�o suportam viver no marco das leis e das institui��es e que n�o suportam o contradit�rio, n�s nos fortalecemos nas diverg�ncias, no respeito, na civilidade e nas regras do jogo democr�tico", disse.

Ao lado de lideran�as dos 11 partidos do bloco, Maia leu uma carta em defesa da democracia. Segundo ele, a C�mara ganhou proje��o nos �ltimos anos por ter se tornado a "fortaleza da democracia no Brasil; o territ�rio da liberdade; exemplo de respeito e empatia com milh�es de cidad�os brasileiros".

Sem citar o presidente Jair Bolsonaro, que n�o esconde a prefer�ncia por Arthur Lira (PP-AL), o presidente da C�mara acusou o governo de autoritarismo e citou Ulysses Guimar�es, que presidiu a Casa em duas ocasi�es: antes da ditadura militar, entre 1956 e 1958, e na redemocratiza��o, entre 1985 e 1989. Lira afirma ter o apoio de dez partidos, com 200 deputados.

"Enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas institui��es, n�s aqui lutamos para valoriz�-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, n�s fazemos a vig�lia da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, n�s celebramos a luz", disse. "Certamente, Ulysses Guimar�es estaria deste lado aqui e talvez repetira em alto e bom som: eu tenho �dio e nojo das ditaduras".

A carta do bloco de Maia ressalta a diferen�a entre os partidos do grupo e sustenta que ele � mais forte em raz�o dessas diverg�ncias. "Esta n�o � uma elei��o entre candidato A ou candidato B. Esta � a elei��o entre ser livre ou subserviente; ser fiel � democracia ou ser capacho do autoritarismo; ser parceiro da ci�ncia ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake news", diz.

Com ades�o, PT vai propor nomes para a disputa


Nos �ltimos dias, Maia j� havia formado o "n�cleo duro" desse bloco, mas hoje, ap�s decis�o do PT, o grupo ganhou apoio de partidos da oposi��o.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que a ades�o do partido ao bloco n�o significa apoio imediato �s candidaturas preferidas por Maia. "Temos muito respeito pelos companheiros Aguinaldo e Baleia, mas a oposi��o construir� um nome para apresentar ao bloco tamb�m como alternativa", disse.

Ela reconheceu que o bloco re�ne partidos que divergem sobre v�rias pautas, sobretudo a agenda econ�mica. "Temos muitas diferen�as e j� travamos muitos embates nessa casa, mas temos uma pauta que nos une, a defesa da democracia, das institui��es e da liberdade dessa Casa", acrescentou, ressaltando que o bloco espera ainda contar com o apoio do PSOL.

L�der do PSL afirma ser contra radicalismo


Presidente do PSL e que deu guarida ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos na campanha de 2018, o deputado Luciano Bivar (PE) disse que o partido tem responsabilidade com as institui��es e a democracia.

"Somos contra o radicalismo, mas somos absolutamente intransigentes aos princ�pios que nos levaram aqui. Embora divergentes, temos pauta comum: o respeito �s institui��es, � liberdade e a uma sociedade livre", afirmou.


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