
Segundo Queiroga, a possibilidade ainda transita no campo das ideias. "N�o h� acordo. H� conversas. Carece ainda de uma avalia��o t�cnica. Isso n�o vai resolver o problema a curto prazo. Vai ajudar no m�dio prazo o Brasil e tamb�m outros pa�ses", destacou em entrevista ap�s a reuni�o.
Ao lado da diretora da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (Opas) no Brasil, Socorro Gross, o ministro ressaltou os esfor�os para ampliar as importa��es de doses prontas de vacinas como estrat�gia a curto prazo, sobretudo por meio do cons�rcio multilateral Covax Facility.
"Discutimos hoje, com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), atrav�s da Opas, a possibilidade de assegurar mais vacinas nos pr�ximos tr�s meses e, com isso, trazer uma acelera��o para o nosso programa de vacina��o, uma das coisas que nosso sistema de sa�de faz muito bem. Temos mais de 37 mil salas de vacina��o em todo pa�s e uma capacidade de vacina��o ainda ociosa. Por uma s�rie de motivos, mas sobretudo por falta de vacina", disse.
Em mar�o, a Covax disponibilizou menos doses do que foi estimado. Eram esperados 2,9 milh�es de unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca, mas chegaram pouco mais de um milh�o. Para abril, Queiroga atualizou a oferta de 30 milh�es de doses, por meio das iniciativas da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantan. O ministro ressaltou que conseguiu atingir a marca de um milh�o de vacinados em mar�o, mas ponderou que os esfor�os em garantir mais doses eram necess�rios para manter o patamar ao longo de abril.
Para que isso ocorra, Queiroga voltou a frisar que os estados e munic�pios n�o precisam mais reservar doses para garantir a segunda aplica��o. "O minist�rio deu a orienta��o para que fosse usada essa segunda, agora que temos a possibilidade concreta de disponibilidade todos os meses".