
Com trajeto de mais de 50 quil�metros, a manifesta��o de motos saiu do Parque Ol�mpico, na zona oeste, e terminou no Aterro do Flamengo, na zona sul. Ao fim, Bolsonaro subiu num carro de som e fez um breve com�cio para apoiadores. Houve aglomera��o de pessoas sem m�scaras no caminho e no pronunciamento final. No palanque, estavam sem prote��o o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas, o ex-ministro da Sa�de Eduardo Pazuello e deputados aliados.
Os participantes da "motociata" e da manifesta��o como um todo podem ser punidos por n�o usar m�scara, por aglomerar e por descumprir medidas sanit�rias. Essas atitudes est�o proibidas pelo atual decreto em vigor no Rio voltado para o combate � pandemia. Mesmo assim, o prefeito Eduardo Paes (DEM, mas de sa�da para o PSD) n�o se pronunciou sobre o epis�dio, tampouco a Secretaria Municipal de Ordem P�blica.
Al�m do descumprimento de medidas de combate � covid, outras infra��es - de tr�nsito, por exemplo - podem levar a puni��es. Houve gente que andou de moto sem capacete, sem placa ou com a placa escondida, por exemplo.
Apesar de n�o ter acompanhado a "motociata", o governador do Rio, Cl�udio Castro (PSC), recepcionou Bolsonaro no Parque Ol�mpico. Ao contr�rio de Paes, ele � considerado um aliado do presidente. O Estado mobilizou cerca de mil policiais para a seguran�a do evento, convocado por aliados do presidente e grupos de motociclistas - beneficiados recentemente pela futura isen��o de ped�gio para motos.
"Vale ressaltar que a mobiliza��o de policiais militares e de viaturas para garantir a seguran�a da popula��o em eventos, manifesta��es e atos como o deste domingo � protocolar", alegou o governo estadual, que jogou a responsabilidade de fiscalizar eventos para a prefeitura. "Importante destacar ainda que a fiscaliza��o de eventos durante a pandemia da Covid-19 � de compet�ncia das vigil�ncias sanit�rias municipais, que podem solicitar o apoio das For�as de Seguran�a do Estado."