
“Sinto profundamente cada vida perdida em nosso pa�s”. Foi dessa forma que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) iniciou o pronunciamento no r�dio e na TV na noite desta quarta-feira (2/6), no dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 467 mil vidas perdidas para o novo coronav�rus. Mas o discurso do presidente em rela��o �s v�timas da doen�a se limitou a isso.
Ele elogiou o processo de vacina��o no Brasil, ainda que apenas 11% da popula��o esteja completamente imunizada contra a COVID-19, com as duas doses do imunizante.
“Alcan�amos a marca de 100 milh�es de doses de vacinas distribu�das. Todos os brasileiros que desejarem ser�o vacinados. Ontem, assinamos acordo de transfer�ncia de tecnologia para a produ��o de vacinas, entre a AstraZeneca e a Fiocruz. Com isso, passamos a integrar a elite dos primeiros cinco pa�ses que produzem vacinas contra a COVID-19 no mundo”, afirmou o presidente.
Quase 70 milh�es de pessoas j� receberam a vacina: 47 milh�es deles com a primeira dose e 22 milh�es j� com a dose de refor�o, que efetiva a imuniza��o.
O pronunciamento do presidente teve panela�o como protesto em v�rias capitais, entre elas, Belo Horizonte. No fim de semana, manifestantes foram �s ruas para exigir o impeachment do chefe do Executivo.
Bolsonaro voltou a condenar o isolamento social como forma de preven��o � doen�a.
“O nosso governo n�o obriga ningu�m a ficar em casa, n�o fechou com�rcio, n�o fechou igreja ou escolas e n�o tirou o sustento de milh�es de trabalhadores informais. Sempre disse que tinha dois problemas pela frente: o v�rus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simult�nea”, ressaltou.
“O nosso governo n�o obriga ningu�m a ficar em casa, n�o fechou com�rcio, n�o fechou igreja ou escolas e n�o tirou o sustento de milh�es de trabalhadores informais. Sempre disse que tinha dois problemas pela frente: o v�rus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simult�nea”, ressaltou.
Copa Am�rica
Apesar do descontrole da pandemia no Brasil – que para os especialistas caminha para uma perigosa terceira onda de contamina��es e mortes –, o presidente confirmou que o Brasil receber� a Copa Am�rica no m�s que vem.
Disse que ser�o obedecidos os mesmos crit�rios usados na Copa Libertadores e nos jogos das Eliminat�rias Sul-Americanas.
A decis�o, ap�s desist�ncia da Col�mbia e da Argentina em sediarem o torneio, foi criticada por v�rias autoridades de sa�de do pa�s.
Disse que ser�o obedecidos os mesmos crit�rios usados na Copa Libertadores e nos jogos das Eliminat�rias Sul-Americanas.
A decis�o, ap�s desist�ncia da Col�mbia e da Argentina em sediarem o torneio, foi criticada por v�rias autoridades de sa�de do pa�s.
