
Em um primeiro momento, Queiroga respondeu a um questionamento geral sobre a compra de imunizantes. O ministro afirmou que toda vacina com aval da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) � considerada para o neg�cio.
“Todas as vacinas que t�m registro definitivo da Anvisa ou emergencial o minist�rio considera para aquisi��es. Ent�o, esperamos esse tipo de posicionamento para tomar uma posi��o acerca, n�o s� desta vacina, mas de qualquer outra vacina que obtenha registro emergencial ou definitivo da Anvisa. Porque n�s j� temos, hoje, um n�mero de doses de vacina contratadas acima de 630 milh�es, e o governo federal tem feito a campanha de vacina��o acelerar”, disse.
Na sequ�ncia, Queiroga foi questionado diretamente se o governo compraria a vacina da Covaxin mesmo com o pre�o suspeito. “Eu falei em que idioma? Eu falei em portugu�s. N�, ent�o n�o foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin, nem da Sputnik”, respondeu o ministro.
Com a resposta dada, o ministro ouviu perguntas sobre a possibilidade de o governo concretizar essa compra em um momento posterior. "Futuro � futuro", afirmou Queiroga, encerrando a entrevista e sem brechas para novos questionamentos.
Tamb�m nesta quarta, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que encaminhou, em 20 de mar�o deste ano, a den�ncia de poss�vel superfaturamento na compra do imunizante indiano ao presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro (sem partido), durante uma reuni�o. O parlamentar ficou ciente do caso ao conversar com o irm�o, chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de. � �poca, o ministro da Sa�de era Eduardo Pazuello, que deixaria o posto dias depois para que Queiroga o substitu�sse.