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Estado de Minas BOLSONARO INVESTIGADO

Caso Covaxin recebeu aval de indicados por militares e Centr�o

Suspeitas levaram Bolsonaro a ser alvo de inqu�rito no STF; pol�ticos, servidores e militares, no entanto, negam irregularidades


04/07/2021 16:08 - atualizado 04/07/2021 16:47

Investigações apontam que militares e servidores do Ministério da Saúde deram sinal verde para o processo de compra da Covaxin(foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Investiga��es apontam que militares e servidores do Minist�rio da Sa�de deram sinal verde para o processo de compra da Covaxin (foto: Marcello Casal Jr/Ag�ncia Brasil)
O avan�o das investiga��es da CPI da COVID no Senado indicam que militares e representantes do Centr�o no Minist�rio da Sa�de consentiram com o processo de compra da vacina indiana Covaxin. As suspeitas envolvendo o caso levaram o presidente Jair Bolsonaro a ser alvo de um inqu�rito no Supremo Tribunal Federal.


Al�m do ex-diretor de log�stica Roberto Dias, o general Eduardo Pazuello manteve tamb�m na pasta da Sa�de um nome da confian�a do deputado Wellington Roberto (PL-PB). Arnaldo Correia de Medeiros virou secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de. O parlamentar � l�der do partido comandado pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensal�o.

A nomea��o ocorreu em junho passado, quando o general comandava interinamente o minist�rio e Bolsonaro consolidava seu casamento com o Centr�o. O secret�rio substituiu Wanderson Oliveira, servidor federal e especialista em epidemias.

Medeiros participou da primeira reuni�o no minist�rio, em novembro, com representantes da Precisa - empresa que faz a intermedia��o da Covaxin, produzida pelo laborat�rio indiano Bharat Biotech. A Precisa pertence a Francisco Maximiano, um empres�rio que � r�u com Ricardo Barros em um processo de 2018 referente � compra de medicamentos quando o atual l�der do governo foi ministro. Foi Dias, o diretor ligado ao Centr�o, quem deu a ordem de empenho de R$ 1,6 bilh�o para compra da Covaxin mesmo com inconsist�ncias no processo.

As principais suspeitas pairam sobre o ex-diretor, apontado como um dos chefes que exerceram press�o sobre o servidor ao qual cabia liberar os tr�mites para importa��o da vacina indiana.

O nome dele surgiu em depoimentos do chefe da Divis�o de Importa��o do minist�rio, o servidor de carreira Luis Ricardo Fernandes Miranda, irm�o do deputado Luis Miranda (DEM-DF). Antes das den�ncias dos irm�os Miranda, Bolsonaro, governistas e aliados das For�as Armadas vinham sendo criticados por omiss�o, pela inefici�ncia e pelo desprezo � ci�ncia na pandemia.

Ao assumir o minist�rio, Pazuello levou consigo ao menos 20 militares da ativa e da reserva. O caso Covaxin atinge tr�s deles. Coronel Elcio Franco, ex-n�mero 2 da pasta, o tenente-coronel Alex Marinho, coordenador-geral de Aquisi��es de Insumos Estrat�gicos, e coronel Marcelo Pires, diretor respons�vel pela coordena��o do Plano Nacional de Operacionaliza��o das Vacinas anticovid, ligado a Elcio Franco.

Pol�ticos, servidores e militares citados negam irregularidades. Ricardo Barros diz n�o ter participado de nenhuma tratativa relacionada � compra da Covaxin. O l�der do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), afirmou que Eduardo Pazuello e Elcio Franco n�o encontraram "irregularidades contratuais" no processo. Roberto Dias disse acreditar que o servidor denunciante se equivocou ou intencionalmente o envolveu.

 

Ao Estad�o, Wellington Roberto afirmou que Arnaldo Medeiros � um quadro t�cnico com hist�rico de bons servi�os p�blicos prestados. Marcelo Pires n�o atendeu �s chamadas. Alex Marinho disse que n�o se manifestaria. Fl�vio nega ser pr�ximo a Maximiano. O empres�rio, em manifesta��o � CPI, disse que a contrata��o seguiu todas as regras legais.


As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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