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Estado de Minas REA��O

Zema sobre Novo e impeachment: embates pol�ticos n�o podem ser priorizados

Primeiro integrante do partido a se eleger para um cargo no poder Executivo, governador mineiro quer foco em solu��es de 'importantes problemas'


05/07/2021 17:37 - atualizado 06/07/2021 08:17

Romeu Zema, governador de MG, quer priorização de reformas econômicas(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
Romeu Zema, governador de MG, quer prioriza��o de reformas econ�micas (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Filiado ao partido Novo, o governador mineiro, Romeu Zema, diz respeitar a decis�o da legenda de apoiar a abertura de processo de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Apesar disso, o chefe do Executivo estadual cr� que o momento nacional pede “uni�o” em prol de pautas como as reformas tribut�ria e administrativa. A agremia��o oficializou, nesta segunda-feira (5/7), ser favor�vel a eventual impedimento do l�der do governo federal.

“O governador Romeu Zema respeita o posicionamento do partido e reconhece a autonomia do Poder Legislativo Federal para discutir o tema. O governador reafirma que a prioridade no momento � a uni�o em torno de pautas priorit�rias para o pa�s, como as reformas administrativa e tribut�ria. Nesse sentido, embates pol�ticos n�o podem ser priorizados em detrimento da busca por solu��es de importantes problemas de Minas Gerais e do Brasil”, l�-se em comunica��o enviada pelo Pal�cio Tiradentes ao Estado de Minas na tarde desta segunda.

Ao formalizar o apoio � abertura de processo para analisar a admissibilidade do impeachment, a dire��o nacional do Novo afirmou que o presidente da Rep�blica cometeu crimes de responsabilidade. Para embasar o posicionamento, o partido cita a postura de Bolsonaro ante a pandemia de coronav�rus e na busca por vacinas.

A legenda cita, tamb�m, “fortes ind�cios de prevarica��o em den�ncia de esquema de corrup��o na compra do imunizante Covaxin”. O caso foi desvelado pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID-19, durante o depoimento dos irm�os Luis Miranda. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou investigar Bolsonaro pela suposta ilicitude.

As interfer�ncias de Bolsonaro em institui��es como a Pol�cia Federal (PF) e Ag�ncia Brasileira tamb�m s�o citadas.

Repercuss�o


Na bancada do Novo na C�mara dos Deputados, h� diverg�ncias sobre o apoio ao impeachment. Uma das vozes favor�veis � o mineiro Tiago Mitraud.

“H� muito tempo a gente tem clareza de que o presidente � incapaz de conduzir o pa�s, mas incapacidade n�o � motivo para impeachment. O que � motivo, segundo a legisla��o brasileira, s�o os crimes de responsabilidade. Avaliando pedidos j� efetuados e novos fatos que fomos descobrindo ao longo do tempo, vimos que o processo t�cnico, jur�dico e pol�tico, que � o impeachment, tinha materialidade para a abertura”, diz ele.

O outro representante do diret�rio mineiro da legenda em Bras�lia � Lucas Gonzalez, que � contra a decis�o do partido. "Nossa energia, trabalho e esfor�o n�o devem ser direcionadas para pautas pol�ticas polarizadas, e sim focar esfor�os na agenda de desenvolvimento e reformas estruturantes. Ademais, os principais pontos destacados j� s�o objeto de an�lise da CPI e de outras a��es judiciais, de modo que julgo conveniente e oportuno deixarmos que tais fatos continuem sendo assim apurados. O Congresso Nacional n�o pode parar", opinou,

Representande do partido na disputa pela presid�ncia da C�mara, Marcel Van Hattem (RS) � contra. � “Ga�cha/ZH”, ele contou n�o ter sido consultado sobre o tema e marcou posi��o contr�ria ao impedimento.

Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), tamb�m h� opini�es diversas. Ex-vice-l�der do governo Zema, Guilherme da Cunha apoia o impeachment. “Que o presidente � inepto e possui conduta muito aqu�m do que o cargo exige, j� sabemos h� tempos, mas investiga��es recentes indicam que a isso, que o faz indigno de voto, se soma a pr�tica de crimes, o que demanda sua sa�da do poder”, publicou, nas redes sociais.

Embora suspenso de suas atividades partid�rias por se envolver em um caso de arbitrariedade de policiais militares, Bart� afirmou ser contra a decis�o da legenda que o abriga. “Enquanto n�o houver uma constata��o clara e inequ�voca, n�o h� o que se falar de impeachment. Democracia n�o � um jogo de vontades e caprichos”, escreveu, em mensagem enviada � reportagem.

Mat�ria atualizada �s 8h17 de 6/7, com o posicionamento do deputado federal Lucas Gonzalez


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