
Bolsonaro foi alvo de uma not�cia-crime, enviada na �ltima segunda-feira (28) ao STF por senadores, por prevarica��o. Os parlamentares apontam que o presidente ignorou alertas, feitos ainda em mar�o, de que haveria corrup��o no processo de contrata��o do imunizante, que foi intermediado pela Precisa Medicamentos. Esta foi a primeira rea��o pr�tica do governo ap�s as suspeitas de irregularidades, que o Pal�cio do Planalto tem negado existir.
- Investiga��o de not�cia-crime contra Bolsonaro pode levar at� a impeachment
O contrato de R$ 1,6 bilh�o para compra da Covaxin foi cancelado pelo Minist�rio da Sa�de depois que suspeitas de corrup��o e superfaturamento envolvendo a aquisi��o do imunizante vieram a p�blico a partir dos depoimentos do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do irm�o do parlamentar, Luis Ricardo Miranda. Ele � chefe de importa��o do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de e relatou ter sofrido press�o “at�pica” para liberar a compra das doses da vacina da Covaxin.
O acordo do Minist�rio da Sa�de com a Precisa foi assinado em 25 de fevereiro deste ano e previa pagar R$ 1,6 bilh�o. O valor por dose (US$ 15) � o mais caro dos seis imunizantes que o Brasil comprou at� agora. A decis�o de suspender o contrato ocorreu ap�s recomenda��o da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), que vai fazer um pente-fino no processo de contrata��o da vacina.
O ministro da CGU, Wagner Ros�rio, disse que a suspens�o do contrato vai durar apenas enquanto o �rg�o analisa se houve irregularidades na contrata��o, o que espera concluir em, no m�ximo, dez dias.
A Pol�cia Federal (PF) abriu na �ltima quarta-feira (30) um inqu�rito para investigar se houve irregularidades nas tratativas para aquisi��o do imunizante fabricado pelo laborat�rio indiano Bharat Biotech.