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Estado de Minas POL�TICA

Alcolumbre atribui a Onyx influ�ncia sobre ex-diretor da Sa�de investigado

A declara��o liga um integrante do n�cleo duro do presidente Bolsonaro ao personagem que est� no centro das principais den�ncias de corrup��o na Sa�de


21/07/2021 22:43 - atualizado 21/07/2021 22:43

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP)(foto: AFP PHOTO / Brazilian Presidency / Carolona ANTUNEZ)
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) (foto: AFP PHOTO / Brazilian Presidency / Carolona ANTUNEZ)
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) sugeriu que foi o ministro Onyx Lorenzoni, hoje na Secretaria Geral da Presid�ncia e ex-chefe da Casa Civil, quem exerceu influ�ncia sobre Roberto Ferreira Dias, ex-diretor do Departamento de Log�stica do Minist�rio da Sa�de, em atividades ligadas � pasta. Dias foi demitido ap�s den�ncias de corrup��o na compra de vacinas.

"Ele (Dias) j� disse que quem indicou ele foi o ex-deputado Lupion (Abelardo Lupion, do DEM-PR), quando trabalhava com o ministro Onyx. Senti falta de voc�s falarem que ele trabalhava com o ministro Onyx. E n�o sei por qu�. S� colocaram na conta de um ex-deputado", disse, ao Estad�o.

A declara��o liga um integrante do n�cleo duro do presidente Jair Bolsonaro ao personagem que est� no centro das principais den�ncias de corrup��o no Minist�rio da Sa�de sob apura��o da CPI da Covid.

Lupion trabalhou na gest�o Mandetta. Antes, exerceu cargos de assessoria especial e de secret�rio na Casa Civil, quando a pasta era chefiada por Onyx Lorenzoni, de quem � bastante pr�ximo. O ex-deputado Lupion tem se dedicado �s propriedades rurais no Paran�.

Como mostrou o Estad�o, Bolsonaro prepara mudan�as ministeriais para acomodar mais lideran�as do Centr�o. O presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), deve ir para a Casa Civil, em substitui��o a Luiz Eduardo Ramos. Ramos, por sua vez, pode ser transferido para a Secretaria-Geral. A Onyx restaria a transfer�ncia para o Minist�rio do Trabalho, que seria recriado para receb�-lo. Nos bastidores, o nome de Alcolumbre tamb�m � ventilado como poss�vel substituto de Onyx.

Apoiado pelo Centr�o, Roberto Dias foi nomeado no in�cio do governo Bolsonaro, ainda com o ent�o ministro Luiz Henrique Mandetta. Ele foi uma indica��o do ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), mas com o aval de Ricardo Barros (Progressistas-PP), l�der do governo na C�mara.

Lupion e Dias trabalharam no governo de Cida Borghetti, no Paran�, esposa de Barros. Apesar da liga��o com pol�ticos do Paran�, militares e congressistas afirmam reservadamente que Davi Alcolumbre era um dos maiores fiadores da perman�ncia de Roberto Dias no cargo.

O ex-diretor sobreviveu a quatro ministros e s� caiu ap�s o surgimento das den�ncias. O ex-ministro Eduardo Pazuello chegou a pedir a demiss�o de Roberto Dias em outubro passado, mas Alcolumbre interveio junto a Bolsonaro para que a demiss�o n�o se concretizasse. A informa��o foi publicada pela R�dio CBN.

Ex-presidente do Senado, Alcolumbre afirmou que n�o se movimentou para defender Roberto Dias. "Fiz um movimento para ele ajudar todos os governadores, pedindo para eles respiradores, �lcool em gel, m�scara. Fiz para todos, para os 81 (senadores) que me pediram para salvar a vida das pessoas", frisou.

Roberto Dias � alvo de den�ncias relacionadas ao contrato da Covaxin e �s negocia��es com a empresa Davati, que se apresentou como intermedi�ria da vacina Astrazeneca. No Brasil, a farmac�utica s� tem parceria com a Fiocruz.

Ao prestar depoimento � CPI da Covid, o ex-diretor acabou preso em flagrante porque, segundo os senadores, cometeu crime de perj�rio por ter mentido ao responder perguntas. Alcolumbre agiu pessoalmente para pedir que o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), recuasse.

O servidor do minist�rio Luis Ricardo Miranda e o irm�o dele, o deputado Luis Miranda (DEM-DF), afirmam que Dias foi um dos membros do minist�rio que exerceram press�o para que fosse agilizado o processo de importa��o da Covaxin.

J� o cabo da Pol�cia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti, que se apresenta como representante da Davati, afirma que Roberto Dias pediu propina de US$ 1 sobre cada uma das 400 milh�es de doses que a empresa queria vender ao minist�rio.

Procurado por meio da assessoria do minist�rio sobre as declara��es de Alcolumbre, Onyx n�o se manifestou.


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