
“Hoje n�s tivemos aqui at� mesmo a revis�o da Lava-Jato, o powerpoint l� de Curitiba voltou na CPI, t� voltando, muitos aqui condenavam. Algu�m dizia na �poca ‘n�o temos provas, temos convic��o’. Falavam n�?", afirmou.
O
powerpoint
foi utilizado por Randolfe durante depoimento do advogado da Precisa Medicamentos
T�lio Silveira
.
Nas imagens, o vice-presidente da CPI constatou que Silveira exerceu ao menos tr�s fun��es de novembro a mar�o. Em outro slide, o senador apresenta as rela��es da Precisa com o PP, o l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros, e Ciro Nogueira , rec�m-nomeado ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Nas imagens, o vice-presidente da CPI constatou que Silveira exerceu ao menos tr�s fun��es de novembro a mar�o. Em outro slide, o senador apresenta as rela��es da Precisa com o PP, o l�der do governo na C�mara, Ricardo Barros, e Ciro Nogueira , rec�m-nomeado ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
J� o powerpoint de Dallagnol foi utilizado para acusar o ex-presidente Luiz In�cio
Lula
da Silva (PT) de chefiar uma organiza��o criminosa.

Por meio de um complexo diagrama, com todas as setas apontando para o nome do petista, o procurador acabou virando alvo de cr�ticas, dando origem ao bord�o “n�o temos provas, mas temos convic��o”. O caso chegou at� mesmo a virar uma representa��o no Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP) por abuso de poder por parte do servidor.
O dia da CPI
T�lio Silveira
, advogado da
Precisa Medicamentos
, dep�e nesta quarta-feira (18/8), � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado. Ele � o representante legal da empresa na negocia��o da vacina
Covaxin
, da
Bharat Biotech
, com o Minist�rio da Sa�de.
O pedido de convoca��o de T�lio foi feito pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Ele substitui a acarea��o entre o ministro do Trabalho e Previd�ncia, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o deputado Luis Miranda (DEM-DF), inicialmente prevista para hoje. Senadores do comando da CPI avaliaram que a acarea��o n�o traria nenhum fato novo que ajudasse nas investiga��es.
O vice-presidente da comiss�o,
Randolfe Rodrigues
(Rede-AP) apontou que senadores consideraram que a acarea��o poderia ser mais “um palco para mentiras” como as do l�der do governo Ricardo Barros (PP-PR) na semana passada.
A Precisa Medicamentos havia fechado um contrato de R$ 1,6 bilh�o com o minist�rio para a venda de 20 milh�es de
doses
da Covaxin, do laborat�rio indiano Bharat.
O neg�cio com a empresa para aquisi��o dos imunizantes foi cancelado em julho ap�s den�ncias de irregularidades e suspeita de fraude em documentos enviados pela Precisa.
T�lio Silveira pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para n�o comparecer � sess�o, alegando “sigilo profissional”. O requerimento foi negado pelo ministro Luis Fux, por�m, ele autorizou o sil�ncio parcial, ou seja, quando o depoente n�o precisa responder questionamentos que possam incrimin�-lo.
O advogado tamb�m teve quebra de sigilo telef�nico e telem�tico aprovada pela comiss�o. As informa��es j� chegaram � CPI.
O que � uma CPI?
As
comiss�es parlamentares de inqu�rito
(CPIs) s�o instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relev�ncia ligado � vida econ�mica, social ou legal do pa�s, de um estado ou de um munic�pio. Embora tenham poderes de Justi�a e uma s�rie de prerrogativas, comit�s do tipo n�o podem estabelecer condena��es a pessoas.
Leia tamb�m: Entenda como funciona uma CPI
O que a CPI da COVID investiga?
Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, ap�s determina��o do Supremo Tribunal Federal (STF), a
CPI da COVID trabalha para apurar poss�veis falhas e omiss�es na atua��o do governo federal no combate � pandemia do novo coronav�rus. O repasse de recursos a estados e munic�pios tamb�m foi inclu�do na CPI e est� na mira dos parlamentares.