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Estado de Minas 'SEM PROVAS'

Marcos Rog�rio compara slide de Randolfe com Dallagnol: 'Temos convic��o'

Durante fala na CPI, Rog�rio voltou a falar que a comiss�o acusa sem provas e ataca o governo federal


18/08/2021 15:44 - atualizado 18/08/2021 16:06

Marcos Rogério citou apresentação contra Lula na CPI
Marcos Rog�rio citou apresenta��o contra Lula na CPI (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado - Lava-Jato/Reprodu��o)
O senador governista Marcos Rog�rio (DEM-RO) comparou o slide  feito pelo vice-presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID , senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), com o powerpoint feito pelo ex-procurador da for�a-tarefa da Lava-Jato Deltan Dallagnol .

Durante fala na CPI, Rog�rio voltou a falar que a comiss�o acusa sem provas e ataca o governo federal. Para o senador governista, a CPI perdeu o sentido e n�o apresentou provas de nenhuma acusa��o.

“Hoje n�s tivemos aqui at� mesmo a revis�o da Lava-Jato, o powerpoint l� de Curitiba voltou na CPI, t� voltando, muitos aqui condenavam. Algu�m dizia na �poca ‘n�o temos provas, temos convic��o’. Falavam n�?", afirmou.
 
 

O powerpoint foi utilizado por Randolfe durante depoimento do advogado da Precisa Medicamentos T�lio Silveira .

Nas imagens, o vice-presidente da CPI constatou que Silveira exerceu ao menos tr�s fun��es de novembro a mar�o. Em outro slide, o senador apresenta as rela��es da Precisa com o PP, o l�der do governo na C�mara,  Ricardo Barros, e Ciro Nogueira , rec�m-nomeado ministro da Casa Civil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
 
J� o powerpoint de Dallagnol foi utilizado para acusar o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) de chefiar uma organiza��o criminosa.


Ex-procurador da força-tarefa Lava-Jato Deltan Dallagnol
Ex-procurador da for�a-tarefa Lava-Jato Deltan Dallagnol (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)

Por meio de um complexo diagrama, com todas as setas apontando para o nome do petista, o procurador acabou virando alvo de cr�ticas, dando origem ao bord�o “n�o temos provas, mas temos convic��o”. O caso chegou at� mesmo a virar uma representa��o no Conselho Nacional do Minist�rio P�blico (CNMP)  por  abuso de poder por parte do servidor.
 

O dia da CPI

 
T�lio Silveira , advogado da  Precisa Medicamentos , dep�e nesta quarta-feira (18/8), � Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado. Ele � o representante legal da empresa na negocia��o da vacina  Covaxin , da  Bharat Biotech , com o Minist�rio da Sa�de.

O pedido de convoca��o de T�lio foi feito pelo senador  Alessandro Vieira  (Cidadania-SE). Ele substitui a  acarea��o  entre o ministro do Trabalho e Previd�ncia,  Onyx Lorenzoni  (DEM-RS), e o deputado  Luis Miranda  (DEM-DF), inicialmente prevista para hoje. Senadores do comando da CPI avaliaram que a acarea��o n�o traria nenhum fato novo que ajudasse nas investiga��es.

O vice-presidente da comiss�o,  Randolfe Rodrigues  (Rede-AP) apontou que senadores consideraram que a acarea��o poderia ser mais “um palco para mentiras” como as do l�der do governo Ricardo Barros (PP-PR) na semana passada. 

A Precisa Medicamentos havia fechado um contrato de R$ 1,6 bilh�o com o minist�rio para a venda de 20 milh�es de  doses  da Covaxin, do laborat�rio indiano Bharat.  O neg�cio com a empresa para aquisi��o dos imunizantes foi cancelado em julho ap�s den�ncias de irregularidades e suspeita de fraude em documentos enviados pela Precisa.

T�lio Silveira pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para n�o comparecer � sess�o, alegando “sigilo profissional”. O requerimento foi negado pelo ministro Luis Fux, por�m, ele autorizou o sil�ncio parcial, ou seja, quando o depoente n�o precisa responder questionamentos que possam incrimin�-lo. 

O advogado tamb�m teve quebra de sigilo telef�nico e telem�tico aprovada pela comiss�o. As informa��es j� chegaram � CPI.
 

O que � uma CPI?

As comiss�es parlamentares de inqu�rito (CPIs) s�o instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relev�ncia ligado � vida econ�mica, social ou legal do pa�s, de um estado ou de um munic�pio. Embora tenham poderes de Justi�a e uma s�rie de prerrogativas, comit�s do tipo n�o podem estabelecer condena��es a pessoas.

Leia tamb�m:  Entenda como funciona uma CPI


O que a CPI da COVID investiga?




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