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Estado de Minas POL�TICA

'Estamos na mira'; veja o que falaram os governadores ap�s encontro

Estavam presentes na reuni�o 24 representantes dos estados e do Distrito Federal. Apenas dois governadores n�o foram � reuni�o


23/08/2021 14:51 - atualizado 23/08/2021 15:18

Governadores se encontraram via videochamada(foto: Redes Sociais/Reprodução)
Governadores se encontraram via videochamada (foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
Logo ap�s a  reuni�o do F�rum Nacional de Governadores acontecer, nesta segunda-feira (23/8), os governantes estaduais usaram as redes sociais para comentar o que foi discutido e repudiar os ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) � democracia.


Apenas dois governadores n�o estavam presentes. S�o eles: o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL), e o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC).

De acordo com o governador do Piau�, Wellington Dias (PT), o f�rum pede di�logo. “N�o ser� poss�vel manter uma democracia sem respeito �s institui��es e posi��es pol�ticas. Ainda estamos no meio de uma pandemia, com a amea�a de variantes e precisamos do alinhamento entre estados, munic�pios e governo federal”, escreveu. “Al�m do apoio da C�mara, Senado e Supremo Tribunal Federal (STF)”, finalizou.
 
 

O governador do Maranh�o, Fl�vio Dino (PSB), tamb�m citou os ataques de Bolsonaro aos ministros do STF e � democracia, no qual ele qualificou  de “agress�es e conflitos em s�rie” que atrapalham a economia e afastam o pa�s da agenda contra a pandemia. “A democracia deve prevalecer e as pol�cias n�o ser�o usadas em golpes”, afirmou.

Poss�vel nome da ‘terceira via’ nas elei��es presidenciais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que � “grave” o momento que o Brasil vive. 

“Democracia n�o � apenas a oportunidade da elei��o de um governo, � tamb�m a necessidade de que os governantes eleitos saibam conviver com a contesta��o. Infelizmente, o atual presidente parece n�o saber disso. Ele ataca todos os espa�os de contesta��o.”

Ainda de acordo com Leite, Bolsonaro ataca a imprensa, o Parlamento, o Judici�rio e os governadores. “N�s estamos constantemente na mira do presidente”, escreveu. 

“A Uni�o � a soma das partes, a soma dos estados. Por isso, n�s devemos e vamos nos posicionar contra os ataques � democracia, ao meio ambiente e � economia”, disse.

O governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), tamb�m cotado para as elei��es, disse que Bolsonaro precisa parar de “sabotar o Brasil”. “O resultado dessa gest�o est� a�: infla��o nas alturas, disparada do desemprego, aumento no pre�o dos alimentos e combust�veis, crescimento da mis�ria, desconfian�a internacional e irresponsabilidade fiscal. O BR n�o merece isso.”
 
 

Segundo Doria, os governadores est�o diante de um “momento grav�ssimo, com constantes ataques � liberdade e � Constitui��o”. “N�o vamos nos silenciar diante das amea�as aos princ�pios constitucionais do pa�s”, escreveu.


Ataques � democracia 


Nos �ltimos meses, o presidente vem falando a apoiadores, mais uma vez sem provas, que ganhou as elei��es em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrent�-lo em segundo turno.

Bolsonaro foi eleito, no segundo turno, o 38º presidente da Rep�blica com 57.797.847 votos (55,13% dos votos v�lidos), contra 47.040.906 votos (44,87%) de Haddad. 

Com as declara��es, o presidente come�ou a chamar aten��o de alguns nomes importantes. Entre eles, os ministros do STF, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Barroso � presidente do Tribunal Superior Eleitoral e negou todas as acusa��es de fraude feitas por Bolsonaro. Com isso, o presidente come�ou atacar o ministro pessoalmente e at� mesmo chamou ele de “canalha” e “filha da puta”.
 

J� Moraes, � relator do inqu�rito das fake news. Aberto em mar�o de 219, por decis�o do ent�o presidente da Corte, Dias Toffoli, o inqu�rito investiga not�cias fraudulentas, ofensas e amea�as a ministros do STF.


A a��o dos ministros gerou uma resposta do presidente, que enviou um pedido de impeachment contra Moraes no Senado Federal. O STF divulgou nota repudiando o ato de Bolsonaro. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) disse n�o vislumbrar fundamentos t�cnicos, jur�dicos e pol�ticos para a destitui��o de um integrante da Suprema Corte.

O pedido de Bolsonaro incitou tamb�m uma revolta de seus apoiadores, que agora, prometem sair �s ruas no 7 de setembro, dia da Independ�ncia, e pedir a interven��o das for�as armadas no pa�s, causando um golpe militar. 

Essa n�o seria a primeira vez que o pa�s passaria por uma gest�o militar. A derrubada de Jo�o Goulart  levou a uma ditadura de 21 anos, per�odo marcado por crimes contra a democracia, a liberdade de imprensa e os direitos humanos.

Foram 5 mandatos militares e 16 atos institucionais – mecanismos legais que se sobrepunham � Constitui��o. Entre eles, o AI-5, que estabeleceu um regime de opress�o, garantindo a amplia��o dos aparatos de persegui��o e repress�o dos cidad�os brasileiros. A��es ilegais, como a tortura, ganharam incentivo durante o ato.





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