
crian�as com defici�ncia n�o teriam condi��es de estudar junto com outros alunos sem defici�ncia. Entre eles, estariam cegos, surdos e alguns graus de autismo. "Dentro desses 12% temos algumas crian�as que t�m problemas de vis�o, elas n�o podem estar na mesma classe. Imagina uma professora de geografia: "aqui � o rio Amazonas" para uma crian�a que tem defici�ncia visual, s�o elas tamb�m. Tem outras que s�o surdas, por exemplo, tem uma gama de crian�as, tem alguns graus de autismo e tem um grupo que a gente esquece que s�o os superdotados, que tamb�m est�o nesse grupo, que precisam de uma aten��o especial", afirmou.
De acordo com o ministro, cerca de 12% das Esta � a terceira fala do ministro sobre o assunto em menos de duas semanas. Na �ltima quinta-feira (19/8), Milton Ribeiro disse que h� crian�as com "grau de defici�ncia que � imposs�vel a conviv�ncia" e na ter�a-feira (17/8), ele disse que alunos com defici�ncia "atrapalham" o ensino dos demais estudantes.
Esta �ltima declara��o foi dada no mesmo dia que come�ou uma audi�ncia p�blica no Supremo Tribunal Federal (STF) para debater um decreto do presidente Jair Bolsonaro que separa as crian�as com defici�ncia em classes especiais. O decreto foi suspenso por uma A��o Direta de Inconstitucionalidade (ADI) e agora o STF ir� julgar o m�rito do caso.
At� esta ter�a-feira, o STF ir� ouvir cerca de 60 entidades sobre o assunto. Desde 2008, o Brasil passou a adotar a pol�tica de inclus�o escolar e hoje cerca de 92% desses estudantes est�o em salas de aulas regulares.