
Gerson foi preso em S�o Joaquim de Bicas, na Grande BH. Ele estava escondido na casa da cunhada, segundo a equipe que efetuou a pris�o do homem, que tamb�m � sindicalista.
"O servi�o de intelig�ncia fez o monitoramento e hoje conseguimos chegar at� ele. Houve uma resist�ncia do pessoal em falar que ele estava dentro de casa, mas fizemos o cerco. Ir�amos atr�s do mandado de busca para entrar na resid�ncia, mas no fim a propriet�ria acabou autorizando a entrada e conseguimos efetuar a pris�o", disse Tenente Fideles, da PM.
De acordo com o inqu�rito de quase duas mil p�ginas da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG), Gerson e seu irm�o, Ant�nio Carlos Ces�rio, haviam ajudado o ex-vereador de Belo Horizonte, Ronaldo Batista, no planejamento da execu��o do crime. Batista, de acordo com as investiga��es, foi o mandante. Coube aos irm�os Ces�rio intermediar o contato do executor do crime com o ex-parlamentar da capital mineira.
De acordo com as investiga��es, o assassinato de Hamilton foi motivado por vingan�a e disputas sindicais. Personalidade respeitada entre sindicalistas do setor de transportes, Hamilton era presidente do Sindicato dos Motoristas e Empregados em Empresas de Transporte de Cargas, Log�stica em Transporte e Diferenciados de Belo Horizonte e Regi�o (SIMECLODIF).
Moura e Batista chegaram a ser aliados, mas romperam rela��es em 2010. Ronaldo, na �poca do crime, era presidente da Federa��o dos Trabalhadores de Transporte Rodovi�rio de Minas Gerais (Fettrominas) e, at� 2018, esteve � frente do Sindicato dos Trabalhadores Rodovi�rios de Belo Horizonte e Regi�o (STTRBH). Ele teria pagado R$ 40 mil para que o vereador de Funil�ndia fosse assassinado.
"A v�tima (Hamilton) ent�o criou um sindicato � parte, que enfraqueceu o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodovi�rios de Belo Horizonte e Regi�o (STTR-BH). A arrecada��o da institui��o foi, inclusive, muito impactada. Hamilton tamb�m patrocinava a��es judiciais contra o rival, que resultaram em bloqueios de bens no valor aproximado de R$ 6 milh�es", esclareceu, em outubro do ano passado, o delegado Dom�nico Rocha, do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DIHPP).
Al�m dos irm�os Ces�rio e Ronaldo Batista, o inqu�rito indicou que outras sete pessoas participaram da execu��o de Moura - tr�s delas estiveram na cena do crime, Leandro Felix Vi�oso, ex-policial penal, Felipe Vicente de Oliveira, policial militar, e Fernando Saliba Ara�jo.
Gerson Ces�rio ser� levado para a Delegacia Regional de Pol�cia Civil em Betim, tamb�m na Grande BH. De l�, deve ser encaminhado ao sistema prisional.