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Estado de Minas DISCURSO

Aras n�o cita Bolsonaro, fala em atos ordeiros, e prega 'processo legal'

Um dia ap�s Bolsonaro atacar STF, procurador-geral da Rep�blica garante esfor�os do Minist�rio P�blico em prol da democracia e do Judici�rio


08/09/2021 14:52 - atualizado 08/09/2021 15:24

Augusto Aras chefia a PGR desde 2019
Augusto Aras chefia a PGR desde 2019 (foto: Isac Nobrega/PR )
O procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, disse nesta quarta-feira (8/7) que os atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 7 de setembro ocorreram de "forma ordeira". Apesar disso, mesmo sem citar os ataques do chefe do Executivo federal ao Supremo Tribunal Federal (STF), Aras defendeu o "devido processo legal e constitucional". Segundo ele, o Minist�rio P�blico brasileiro, em todas as inst�ncias, trabalha para sustentar a "ordem jur�dica e democr�tica".

"Discord�ncias, sejam pol�ticas ou processuais, h�o de ser tratadas com civismo e respeitando o devido processo legal e constitucional", afirmou, em Bras�lia (DF), durante sess�o da Suprema Corte.

O pronunciamento de Aras ocorreu menos de 24 horas ap�s Bolsonaro garantir que vai desobedecer ordens legais dadas pelo ministro Alexandre de Moraes, que comp�e o STF. O magistrado foi chamado de "canalha" pelo presidente.

Bolsonaro, que em agosto apresentou pedido de impeachment de Moraes, rejeitado pelo Senado Federal, "sugeriu" ontem que o ministro pe�a para deixar o tribunal. Em men��o indireta ao presidente, o PGR condenou a fala.

"Quando discord�ncias v�o para al�m de manifesta��es cr�ticas, merecendo alguma provid�ncia, h�o de ser encaminhadas pelas vias adequadas, de modo a n�o criar constrangimentos e dificuldades. Qui�� injusti�as em vez de solu��es".

Em que pese as cr�ticas sem men��es nominais, Augusto Aras classificou os protestos ocorridos no Dia da Independ�ncia como pac�ficos.

"As manifesta��es do 7 de setembro foram uma express�o de uma sociedade plural e aberta, caracter�stica de um regime democr�tico. Ap�s longo per�odo de distanciamento social, a vacina��o j� possibilita que concidad�os re�nam-se pacificamente para manifestarem-se", falou.

 

O presidente do STF, Luiz Fux, tamb�m discursou. Ele assegurou que a corte n�o ser� fechada e disse que eventuais desobedi�ncias de medidas legais configuram crime de responsabilidade — o que pode culminar em impeachment. 


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