
As ordens judiciais foram expedidas pela 2.ª Vara Criminal Federal de S�o Paulo. Batizada como Opera��o Acur�cia, a a��o � desdobramento da Opera��o Descarte. A empresa � investigada, dentre os crimes, por lavagem de dinheiro.
Em apenas duas semanas, esta � terceira vez que endere�os relacionados ao dono da empresa, Francisco Emerson Maximiano s�o alvo de a��o policial. Ele tamb�m � dono da Precisa Medicamentos.
Ambas s�o apontadas como intermedi�rias ao Minist�rio da Sa�de, em um suposto esquema de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19. Ela � produzida pelo laborat�rio Biotech.
Lavagem de dinheiro
De acordo com a Pol�cia Federal, o objetivo � apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrup��o de agentes pol�ticos em troca de apoio na contrata��o de empresas pertencentes aos investigados por empresas p�blicas do governo federal.
Com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na �rea de medicamentos para empresas de fachada, o grupo investigado simulou v�rias opera��es comerciais e financeiras inexistentes.
“O intuito dessas opera��es fict�cias era gerar dinheiro em esp�cie, utilizado como propina a agentes pol�ticos como pagamento em troca de favorecimento na contrata��o das empresas por estatais”, informou a Pol�cia Federal.
Para gerar o dinheiro, eram simuladas compra de sucata de aparelhos elet�nicos. Eram fixados valores acima do mercado. Esse dinheiro, ent�o, era utilizado para propina. A Receita Federal identificou que uma das s�cias-administradora atuava como laranja. Embora apare�a do quadro de s�cios, ela antes trabalhava como limpadora com sal�rio de R$1 mil.
A participa��o dos executivos, funcion�rios e s�cios das empresas envolvidas nas opera��es simuladas � investigada.
Ele poder�o responder, caso comprovado o envolvimento, pelos crimes de associa��o criminosa, corrup��o ativa e passiva, sonega��o fiscal, lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e opera��o de institui��o financeira sem autoriza��o.
Com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na �rea de medicamentos para empresas de fachada, o grupo investigado simulou v�rias opera��es comerciais e financeiras inexistentes.
“O intuito dessas opera��es fict�cias era gerar dinheiro em esp�cie, utilizado como propina a agentes pol�ticos como pagamento em troca de favorecimento na contrata��o das empresas por estatais”, informou a Pol�cia Federal.
Para gerar o dinheiro, eram simuladas compra de sucata de aparelhos elet�nicos. Eram fixados valores acima do mercado. Esse dinheiro, ent�o, era utilizado para propina. A Receita Federal identificou que uma das s�cias-administradora atuava como laranja. Embora apare�a do quadro de s�cios, ela antes trabalhava como limpadora com sal�rio de R$1 mil.
A participa��o dos executivos, funcion�rios e s�cios das empresas envolvidas nas opera��es simuladas � investigada.
Ele poder�o responder, caso comprovado o envolvimento, pelos crimes de associa��o criminosa, corrup��o ativa e passiva, sonega��o fiscal, lavagem de dinheiro, evas�o de divisas e opera��o de institui��o financeira sem autoriza��o.
O que � uma CPI?
As
comiss�es parlamentares de inqu�rito
(CPIs) s�o instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relev�ncia ligado � vida econ�mica, social ou legal do pa�s, de um estado ou de um munic�pio. Embora tenham poderes de Justi�a e uma s�rie de prerrogativas, comit�s do tipo n�o podem estabelecer condena��es a pessoas.
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O que a CPI da COVID investiga?
Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, ap�s determina��o do Supremo Tribunal Federal (STF)
, a
CPI da COVID trabalha para apurar poss�veis falhas e omiss�es na atua��o do governo federal no combate � pandemia
do novo coronav�rus. O repasse de recursos a estados e munic�pios tamb�m foi inclu�do na CPI e est� na mira dos parlamentares.